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Gestão financeira: o que é e melhores práticas para sua empresa

Que a gestão financeira é parte fundamental da estruturação de um negócio, muitos sabem. O problema começa quando tentamos entender como fazer e quais práticas introduzir no ambiente interno para que as finanças se mantenham controladas.

Tanto que a má gestão de recursos financeiros é responsável pelo fechamento de muitas das empresas no Brasil, sendo os pequenos e médios negócios os principais afetados.

Sabendo disso, elaboramos esse conteúdo para que você entenda o que é a gestão financeira, qual a sua importância e as suas etapas que garantem a aplicação de práticas efetivas com relação a ela. 

Boa leitura!

O que é gestão financeira?

A gestão financeira é um conjunto de práticas que garantem a ordem no controle do capital da empresa, garantindo que ela possua recursos necessários para arcar com seus custos, ao mesmo tempo que cresce de maneira estruturada.

Atuando nas diferentes frentes do negócio, como:

  • Na contratação e remuneração dos colaboradores;
  • Compra de insumos;
  • Produção;
  • Distribuição de produtos;
  • Marketing;
  • e processos legais.

A gestão financeira empresarial abrange todo o negócio, já que cada processo possui os seus próprios custos.

Por conta disso, é fundamental possuir o controle sobre tudo que entra e tudo aquilo que sai do caixa, garantindo também que investidores saibam que a marca possui um bom controle financeiro e tem uma estrutura apta para receber um possível aporte.

Qual é a importância da gestão financeira?

A primeira grande importância da gestão financeira é manter a empresa ordenada, afinal sem o seu controle todos os outros setores estão sujeitos a saírem da linha.

Manter o caixa da empresa saudável, significa também manter a inteligência estratégica, garantindo que todas as escolhas feitas sejam benéficas para a marca.

Relacionados a essas escolhas inteligentes, podemos listar alguns itens que reforçam a importância e que podem evitar possíveis erros de gestão financeira:

  • Gastar menos do que entra no caixa da empresa;
  • Estruturar os próximos passos da empresa: como a expansão da marca;
  • Saber onde investir;
  • Manter uma reserva para eventuais emergências.

Tipos de gestão financeira

A gestão financeira pode ser dividida em alguns tipos, sendo que cada um possui algumas estratégias em comum, mas também aquelas que funcionam para o seu cargo específico.

Gestão financeira empresarial

Nesse conteúdo, estamos falando da gestão financeira de empresas como um todo. E logo mais você poderá conhecer os recursos que auxiliam nessa gestão.

A gestão empresarial deve seguir a mesma linha de pensamento daquelas que realizamos com as nossas finanças pessoais. Se você possui um local onde anota todos os seus gastos, sabe como os manter ordenados auxilia na definição dos próximos passos que serão tomados.

Por exemplo, se você deseja comprar uma casa, certamente vai precisar realizar uma boa gestão financeira, para conseguir arcar com os custos a longo prazo.

Assim também é a gestão financeira empresarial, onde a marca precisa se estruturar e se organizar para continuar progredindo em seus objetivos.

Gestão financeira de um projeto

Dentro dos processos financeiros de uma empresa, podemos citar a gestão de recursos financeiros de um projeto.

Marcas que costumam trabalhar com o desenvolvimento de grande projeto, buscando sempre a inovação, sabem que às vezes os gastos podem sair do controle.

Por conta disso, é importante realizar um acompanhamento minucioso dos recursos financeiros, orientando a equipe desde o planejamento sobre o montante destinado ao projeto.

Uma das maneiras de realizar a gestão financeira de um projeto é controlando o tempo gasto em sua realização, através de uma ferramenta de timesheets.

Gestão financeira para pequenas empresas

Como apontamos no início do texto, as pequenas e médias empresas estão mais sujeitas a fecharem as portas, em grande parte por conta da falta de controle financeiro.

Nesses casos, o básico pode garantir o futuro da empresa, através de ações como:

  • Se conscientizar sobre a importância da gestão financeira;
  • Possuir fluxo de caixa;
  • Controlar o giro de caixa;
  • Saber como controlar e analisar o estoque.

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Melhores práticas para a gestão financeira

Agora que você já sabe qual é a importância da gestão financeira de empresas, e quais são os seus diferentes modelos, as melhores práticas se resumem em: planejamento, controle de custos, análise e investimento.

Planejamento

A gestão financeira deve começar com um bom planejamento, estruturando as prioridades a curto, a médio e a longo prazo, já estipulando quanto capital será necessário para realizar cada uma delas.

O planejamento financeiro se alinha ao planejamento dos projetos e dos passos dados por cada um dos setores, afinal eles só poderão pensar nos seus próximos passos quando os recursos disponíveis forem apresentados.

Controle de custos

Com o planejamento feito e a empresa “rodando” é hora de controlar os custos, não permitindo que eles escapem e gerem prejuízos para a empresa.

Nesse momento, as melhores práticas incluem mitigar os riscos, como:

  • Escolher boas parceiras para fazerem o fornecimento dos materiais;
  • Manter a taxa de satisfação dos colaboradores alta, evitando processos trabalhistas;
  • Estar antenado às novidades no mercado para não perder oportunidades de venda.

Além disso, no controle de custos inclui também a separação dos gastos da empresa em seus diferentes tipos:

  • Custos fixos: água, luz, internet, aluguel;
  • Custos variáveis: que podem mudar conforme o mês e produtividade, como matérias primas;
  • Despesas fixas: despesas que não estão relacionadas a produtividade como impostos e serviços terceirizados que não representam a função fim da empresa;
  • Despesas variáveis: despesas que também variam com a produtividade, como a comissão de vendedores em uma loja.

Análise

Fazer a análise dos gastos é um importante passo para a gestão financeira, através deles será possível observar quais são os resultados que a empresa está obtendo com relação às suas finanças.

Para colocar isso em prática, é necessário escolher quais dados serão lidos, podendo ser:

  • O faturamento total;
  • O lucro líquido;
  • A liquidez corrente;
  • A margem de lucro;
  • O ponto de equilíbrio;
  • A margem de contribuição.

Conhecendo essas informações e realizando o cruzamento entre elas, você saberá qual a real situação que a empresa se encontra e quais são as suas perspectivas para o futuro.

Investimento

A prática do investimento relacionado à gestão financeira não diz respeito apenas a apostar em práticas que levem ao crescimento da empresa de maneira clara, como a compra de outras marcas e o aumento de filiais.

Nesse caso, praticamente tudo que envolve os gastos da empresa deve ser visto como investimento.

Diferentes processos devem ser encarados dessa forma:

  • Ao contratar um novo colaborador, ele deve ser visto como investimento;
  • Todo compra de insumos deve ser vista como investimento;
  • O marketing deve ser visto como um investimento.

Logo, se todas essas etapas forem vistas como investimento, elas também devem ter os seus retornos acompanhados.

Como realizar a gestão de riscos financeiros?

Quando analisamos do ponto de vista financeiro, a gestão de riscos é o processo de identificar, analisar e responder a qualquer fator que possa trazer incertezas financeiras para uma organização.

Esse processo visa minimizar os impactos negativos que esses riscos podem ter sobre os recursos financeiros, a rentabilidade e os objetivos de negócio da empresa.

Essencialmente, a gestão de riscos financeiros lida com tudo que pode dar errado financeiramente – desde mudanças imprevistas nas taxas de câmbio, passando por clientes que não pagam suas dívidas, até a incapacidade de vender estoques rapidamente sem perdas. 

Ela não se trata apenas de evitar riscos, mas também de entender quais riscos valem a pena em função das recompensas potenciais.

Nesse contexto, empresas implementam estratégias para lidar com os riscos de diferentes maneiras, como evitar entrar em mercados muito voláteis, transferir riscos para outras partes (como seguros), ou simplesmente aceitar alguns riscos como parte do seu modelo de negócio. 

Assim, o objetivo é garantir que a empresa possa continuar operando de forma estável e lucrativa, mesmo diante de cenários financeiros adversos.

Quais os principais riscos na gestão financeira?

O controle dos recursos financeiros feito de maneira equivocada ou negligenciada pode trazer alguns riscos para a empresa e cerca de 48% das PMEs do Brasil fecham por má gestão financeira. Sabendo disso, confira alguns riscos existentes na gestão financeira.

Gastar mais do que entra no caixa

Ao não possuir um fluxo de caixa, a empresa estará fadada a gastar mais do que recebe, o que levará ao fechamento de suas portas.

Para evitar isso, além do controle financeiro, é fundamental estar atento aos movimentos do mercado, sabendo se proteger em momentos de retração e oferecer serviços personalizados para os seus clientes conforme suas demandas, evitando ficar sem vendas.

Contrair dívidas

Muitas empresas acabam contraindo dívidas por negligenciar sua gestão financeira. Ações como, não cuidar do público interno, e inclusive entregar um produto diferente do prometido, podem ser resolvidas com uma boa gestão e evitam as dívidas oriundas de processo legal.

Outra maneira de contrair dívidas por falta de gestão financeira é produzir mais do que os consumidores estão propensos a comprar.

Realizar investimentos sem estudo

Anteriormente nós falamos como diversas ações de aquisição dentro de uma empresa podem ser vistas como investimento. Para evitar que eles se tornem dívidas, ao não apresentarem o retorno esperado, é necessário fazer um estudo minucioso antes de fechar qualquer contrato.

No caso do contrato com fornecedores, é de extrema realizar a homologação de fornecedores para decidir qual marca será a sua parceira.

Não controlar a sua equipe e as ferramentas utilizadas

Por fim, dentre os riscos de não realizar a gestão financeira está a perda de controle sobre a equipe e as ferramentas que eles utilizam.

Com a desordem nas contas, fica mais difícil fazer decisões estratégicas, que podem incluir, por exemplo, o setor de Recursos Humanos.

Sem receber uma verba condizente ao trabalho do setor, o RH terá de contar com estratégias simples para atuar, como utilizar de processos manuais ou mecânicos ao invés de eletrônicos e pecar na gestão dos colaboradores.

Quais os principais KPIs para a gestão financeira?

Os KPIs (Key Performance Indicators) são indicadores-chave de desempenho que ajudam as empresas a monitorar e avaliar a eficácia de suas operações financeiras. 

Assim, na gestão financeira, esses indicadores são essenciais para fornecer insights sobre a saúde financeira e a performance do negócio.

Dentre os principais, estão:

  • Lucro Líquido;
  • Margem de Lucro Bruto;
  • Margem de Lucro Líquido;
  • Fluxo de Caixa Livre;
  • Índice de Liquidez Corrente;
  • Retorno sobre o Investimento (ROI);
  • Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE);
  • Dívida sobre EBITDA;
  • Ciclo de Conversão de Caixa (CCC);
  • Taxa de Crescimento da Receita.

Qual a relação do RH com a gestão financeira?

A sinergia entre os departamentos de RH e financeiro é crucial para qualquer organização que visa a eficiência operacional e o sucesso a longo prazo. Essa colaboração estratégica não só otimiza o gerenciamento de custos, mas também potencializa o desenvolvimento do capital humano, elemento central para o crescimento sustentável de um negócio.

Assim, existem diversos momentos em que as atividades do RH interagem com o setor financeiro.

Planejamento estratégico

O alinhamento estratégico entre o capital humano e os objetivos de longo prazo da empresa é essencial. 

Assim, o RH identifica habilidades e competências necessárias para futuras iniciativas empresariais, enquanto o financeiro avalia a viabilidade econômica dessas iniciativas, assegurando que os recursos estejam disponíveis para investimento no desenvolvimento ou na aquisição de talentos.

Folha de pagamento

A folha de pagamento é uma das maiores despesas para muitas empresas, e seu gerenciamento adequado requer esforços conjuntos. 

Por isso, aqui RH prepara a estrutura salarial, definindo faixas, benefícios e incentivos, com base nas necessidades operacionais e estratégicas, enviando para o departamento financeiro que, por sua vez, analisa essas propostas à luz do orçamento geral, assegurando a sustentabilidade financeira das decisões de pessoal.

Análise de desempenho e remuneração

Sistemas de avaliação de desempenho influenciam diretamente a motivação e a produtividade dos colaboradores.

Dessa forma, o RH desenvolve e implementa esses sistemas, focando na justiça e transparência, enquanto o financeiro contribui analisando os impactos desses sistemas no orçamento, garantindo que as estruturas de compensação incentivem o desempenho desejado sem comprometer a saúde financeira.

Gestão de benefícios

A seleção de pacotes de benefícios adequados é uma tarefa complexa que requer equilíbrio entre a satisfação dos empregados e a eficiência de custos. 

Para isso, o RH propõe pacotes que atendam às necessidades dos colaboradores e ajudem na retenção de talentos, enquanto o financeiro assegura que os custos desses benefícios estejam alinhados com o orçamento disponível.

Conformidade e risco

A gestão de conformidade e risco é um campo onde a colaboração é especialmente crítica. 

Isso porque o RH assegura que as práticas de gestão de pessoal estejam em conformidade com as regulamentações locais e internacionais, minimizando o risco legal. 

Aqui, o financeiro avalia os riscos financeiros associados, como potenciais multas e litígios, garantindo que a empresa mantenha sua solidez financeira.

Essa interação entre o RH e o financeiro não apenas fortalece a eficiência operacional, mas também promove uma cultura de colaboração, transparência e responsabilidade em toda a organização. 

Assim, ao trabalharem juntos, esses dois departamentos chave asseguram que a empresa não apenas alcance seus objetivos financeiros, mas também cultive e valorize seu ativo mais importante: as pessoas.

Como alinhar o RH e o setor financeiro?

Alinhar o RH com o setor financeiro exige uma abordagem estratégica e técnica, envolvendo a integração de processos, sistemas e culturas organizacionais. Esta colaboração é vital para otimizar o desempenho financeiro e a gestão de talentos.

Assim, algumas práticas que podem gerar resultados são:

  • Utilizar análise de dados e business intelligence para insights sobre RH e finanças;
  • Basear decisões em dados concretos, estabelecendo métricas e KPIs alinhados; 
  • Incorporar RH e finanças em orçamentação colaborativa, usando técnicas como orçamento base zero;
  • Integrar gestão de riscos e conformidade entre RH e finanças para práticas seguras e conformes; 
  • Promover capacitação cruzada entre RH e finanças para melhor entendimento mútuo; 
  • Assegurar colaboração entre líderes de RH e finanças, estabelecendo objetivos comuns.

Para facilitar o alinhamento dos objetivos, o melhor é sempre contar com soluções que facilitam a análise de dados para a melhor tomada de decisão.

E é isso o que o Oitchau Analytics oferece para as empresas!

Por meio do gerenciamento dos principais indicadores de RH relacionados ao controle de ponto, é possível identificar tendências e prevenir possíveis custos que impactam na folha de pagamento e resultados dos colaboradores, como:

  • Excesso de horas extras;
  • Descumprimento do intervalo interjornada;
  • Excesso de faltas sem justificativa e atrasos.

Para saber mais, acesse!

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