O RH tem um importante papel em fusões e aquisições de empresas. O setor é crucial no sucesso destas operações, pois assume uma função estratégica. Portanto, ele deve fazer parte das decisões que as envolvem e do seu planejamento.
As fusões e aquisições são, inegavelmente, processos desafiadores e complexos do mundo dos negócios. Todavia, atentas aos cuidados e passos necessários, podem impulsionar o crescimento das empresas, abrir novos mercados e aumentar a eficiência operacional.
Descubra porque o RH é importante nestes processos e quais são suas atribuições e preocupações no seu desenrolar.
Qual é o papel do RH em fusões e aquisições?
Durante o processo de fusão ou de aquisição, o setor de RH desempenha inúmeras funções. Elas vão desde a análise inicial da operação até a integração pós-fusão ou compra de outra empresa.
Por exemplo, o departamento deve avaliar qual é o capital humano das empresas envolvidas. Isso lhe permite saber quais são as equipes que poderão ser úteis após a operação e quais serão as suas responsabilidades.
Igualmente, cabe a ele identificar riscos e oportunidades no que se refere às equipes que trabalham para as demais instituições, às políticas utilizadas nestas organizações e até mesmo estratégias de gestão praticadas.
O RH também deve garantir que os processos tenham conformidade legal, o que envolve tanto a manutenção das equipes das outras empresas quanto a dispensa dos colaboradores que trabalhavam para elas.
Ao setor também compete facilitar a integração de equipes e culturas organizacionais distintas. Afinal, isso é essencial para que as equipes das empresas adquiridas ou fundidas sejam capazes de trabalhar conjuntamente e sob as mesmas regras.
Diante de tudo isso, a participação do RH em fusões e aquisições é essencial para o sucesso da transação. Também, para que haja uma gestão eficaz de mudanças naturais às operações.
Quais são os benefícios de envolver o RH em fusões e aquisições?
O envolvimento do RH desde as fases iniciais do planejamento da fusão ou aquisição até a integração após a operação traz uma série de benefícios para esses processos.
Identificação de sinergias entre as equipes
O RH é capaz de identificar sinergias entre as equipes das empresas envolvidas em uma fusão ou aquisição. Para isso, deve analisar habilidades, experiências e competências dos colaboradores de ambas as organizações.
A partir disso, pode identificar áreas de complementaridade. Igualmente, oportunidades de colaboração. Isso facilita uma integração mais eficiente, promove o compartilhamento de conhecimento e maximiza o potencial dos funcionários.
Alinhamento da cultura organizacional
O RH promove o alinhamento da cultura organizacional durante fusões e aquisições. Ele precisa avaliar as normas, valores e práticas de trabalho de cada empresa da operação. Assim, identificar pontos de convergência e divergência.
Isso é interessante porque auxilia na redução de conflitos, na melhoria da coesão das equipes e na criação de uma base sólida que permita a colaboração a longo prazo.
Minimização da perda de talentos
A perda de talentos é uma preocupação que acompanha os processos de fusão e aquisição. O RH atua, aqui, de modo a minimizar esse risco. Isso é feito a partir da elaboração de estratégias de retenção, integração e engajamento.
Transição menos traumática
Um dos principais objetivos do RH durante fusões e aquisições é garantir uma transição suave para todos os envolvidos.
Isso inclui o fornecimento de suporte emocional e prático, comunicação clara dos planos de integração e oferecimento de recursos e orientações durante todo o processo. Assim, pode-se manter o clima positivo e estável..
Como preparar o RH para aquisições e fusões?
O RH assume funções importantes em fusões e aquisições. Isso exige que o setor esteja preparado e capacitado para isso.
Ele deve ter um entendimento profundo dos processos. Também, desenvolver habilidades de comunicação, negociação, gestão da mudança e resolução de conflitos.
Além disso, deve estar integrado à equipe de liderança responsável pela transação desde o início.
Quais são os desafios enfrentados pelo RH em fusões e aquisições?
O RH deve lidar com a incerteza e a ansiedade dos funcionários durante os processos de aquisição e de fusão, o que pode ser um grande desafio.
Outros desafios que o setor enfrenta neste cenário incluem gerenciar expectativas, resolver conflitos culturais e garantir a equidade e a transparência em todo o processo. Ainda, a necessidade de conciliar as prioridades da transação com as necessidades dos colaboradores.
Como lidar com a comunicação durante o processo de fusão ou aquisição?
A comunicação eficaz desempenha um papel de suma importância em todas as etapas do processo de fusão ou aquisição. Bom, não apenas nelas, mas no dia a dia da empresa.
Ao RH cabe elaborar estratégias de comunicação claras e transparentes para todos os agentes envolvidos. Isso inclui seus colaboradores e os colaboradores das empresas integradas ou adquiridas.
Ainda, diz respeito aos clientes, aos fornecedores e aos investidores. Isso é importante para que haja transparência nos processos. Também é uma oportunidade de ressaltar os benefícios da fusão ou da aquisição.
O RH deve promover a criação de canais de comunicação abertos, trazer regularmente esclarecimentos sobre as operações e atualizar os envolvidos quanto ao progresso delas.
Como garantir a retenção de talentos durante e após a transação?
A perda de talentos é uma preocupação natural em fusões e aquisições. Afinal, os profissionais das empresas adquiridas ou fundidas podem não ter interesse em trabalhar com o novo grupo. Ou podem se sentir isolados.
Por isso, o RH deve trabalhar para evitar esse cenário. O setor deve acompanhar de perto métricas referente ao engajamento e à felicidade dos colaboradores. Do mesmo modo, deve traçar estratégias que possam reter os profissionais.
Essas estratégias dependem da cultura empresarial, das necessidades dos colaboradores, das possibilidades da empresa e dos problemas que se deseja resolver. Elas podem incluir políticas de metas, benefícios, recompensas, capacitação, modernização de ferramentas, etc.
Além de colocá-las em prática, o setor deve monitorá-las. Isso lhe permite identificar a eficácia delas, bem como a necessidade de suspensão ou de adaptação para que apresentem melhores resultados.