Pequenos cubos de madeira empilhados, formando uma pirâmide.

Pirâmide de Maslow: o que é e como aplicar na sua empresa

O estudo da mente vem se aperfeiçoando a cada dia, junto a ele, ferramentas são elaboradas para facilitar a propagação das ideias e contribuir com o entendimento das nossas necessidades. Entre essas ferramentas, está a pirâmide de Maslow.

A teoria da pirâmide de Maslow compacta em seu desenho e explicação as principais necessidades dos seres humanos, que podem se conectar também ao ambiente de trabalho e a maneira que as empresas se relacionam com os seus colaboradores.

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Criada nos anos de 1950 por um psicólogo norte-americano, a ferramenta continua atual e tem muito a contribuir para gestão de pessoas. Descubra quais são os 5 tipos de necessidades englobados nela e como utilizar a pirâmide de Maslow empresarial. Boa leitura!

O que é a pirâmide de Maslow?

A pirâmide de Maslow, conhecida também como pirâmide das necessidades humanas, é um material que apresenta em formato de triângulo, e hierarquizado, as motivações que impactam os níveis de satisfação dos seres humanos.

A teoria da pirâmide de Maslow foi criada pelo psicólogo norte-americano Abraham Maslow, que viveu entre os anos de 1908 e 1970.

Maslow é considerado o pai da psicologia humanista, que ao lado da psicologia comportamental e da psicanálise formam as três “forças” da área que engloba os estudos e o entendimento da mente humana.

Na década de 1950, dentre os seus estudos, Abraham percebeu que a força motivadora das pessoas vem da satisfação das suas necessidades – ou saber que estão caminhando em direção a essa satisfação – ou seja, para atingir a plena satisfação, devemos satisfazer nossas demandas.

Chegando a essa conclusão, ele dividiu as necessidades humanas em 5 grupos que foram hierarquizados e complementados com os itens que fazem parte de cada agrupamento.

Pirâmide de Maslow: necessidades

Agora que você já sabe o que é a ferramenta e quem foi o seu criador, confira quais são as 5 necessidades da pirâmide de Maslow. Começando em sua base (com aquela que tem mais importância) e chegando ao seu topo, onde está a necessidade que só pode ser alcançada quando as demais já estiverem conquistadas.

1 – Necessidades fisiológicas

As necessidades fisiológicas são aquelas tidas como básicas para a sobrevivência dos seres humanos, como:

  • Se alimentar;
  • Dormir:
  • Tomar água;
  • Possuir um abrigo.

Segundo Maslow, uma pessoa só pode começar a se preocupar com as outras necessidades quando tem essas cumpridas.

2 – Necessidade de segurança

Acima das necessidades fisiológicas na pirâmide de Maslow está a necessidade de segurança, que também ocupa um papel de importância para os seres humanos.

A segurança não se relaciona apenas a segurança do próprio corpo, mas sim saber que vamos acordar no outro dia com uma casa para morar, com dinheiro para alimentar nossos filhos, etc.

Pensando dessa forma podemos dividir a necessidade de segurança em 3 grupos:

  • Segurança financeira: possuir um salário, reservas de emergência e fontes de renda em geral para sustentar a vida, e as necessidades fisiológicas;
  • Segurança pessoal e da família: possuir meios de tratar as doenças e qualquer problema que venha acontecer com si e os seus entes próximos;
  • Segurança da propriedade: saber que os seus bens estão protegidos.

3 – Necessidades sociais

O ser humano é um ser sociável, por conta disso, precisamos dividir nossas vidas com outros para termos afeto e sabermos oferecer ele também.

Pertencer a um grupo e se sentir acolhido é fundamental para termos motivação ao desenvolver a sensação de pertencimento.

Dentre as necessidades sociais estão:

  • O convívio com a família;
  • Com os amigos;
  • Os relacionamentos amorosos;
  • A participação em eventos da comunidade.

4 – Necessidade de estima

Ao ter as suas necessidades sociais atendidas, o ser humano passa para o quarto estágio da pirâmide de Maslow, onde encontra a sua autoestima para seguir.

Possuir autoestima é fundamental para a motivação, impactando diretamente na confiança e no desempenho da pessoa em suas relações e no trabalho.

As necessidades que se relacionam e melhoram a estima são:

  • O reconhecimento de outras pessoas;
  • Se sentir respeitado pelos outros que convivem com ela;
  • Conquistar coisas e possuir realizações pessoais.

5 – Necessidades de autorrealização

Chegando ao topo da pirâmide de Maslow, temos a necessidade de autorrealização.

Para alcançar esse nível, é necessário estar satisfeito com todos os anteriores, e saber quais são os itens máximos que te deixariam mais motivado, além dos itens anteriores da pirâmide.

Diferente das outras necessidades, a de autorrealização é pessoal e depende dos valores e da moral particulares, criando o seu local “ideal”.

Podemos citar como exemplos dessa necessidade:

  • Ser uma pessoa criativa;
  • Ser uma pessoa talentosa no trabalho;
  • Ajudar outras pessoas;
  • Ser um ótimo solucionador de problemas;
  • Não possuir preconceitos.

Para que serve a pirâmide de Maslow?

A pirâmide de Maslow serve principalmente como material de autoconhecimento, para que nós possamos entender aquilo que nos motiva e tenhamos um caminho para seguir.

Segundo o autor da teoria, não conseguimos pensar em um estágio superior da pirâmide enquanto ainda não saímos do seu anterior.

Portanto, dentro da abordagem psicológica humanista, a ferramenta auxilia na identificação de qual estágio a pessoa se encontra e quais são os itens a serem priorizados para que ele passe a subir.

Porém, ao analisar a pirâmide, fica fácil perceber que ela não tem serventia apenas para tratamentos psicológicos e autoconhecimento, já que encaixa muito no entendimento que uma empresa tem sobre os seus colaboradores, facilitando a gestão de pessoas.

Motivação: a pirâmide de Maslow no meio empresarial

O uso da pirâmide de Maslow no trabalho se relaciona principalmente à motivação, que é a ideia chave da teoria.

Para que um profissional se sinta motivado e entregue bons resultados para a empresa, ele precisa estar motivado. Logo a marca, ao identificar qual estágio ele se encontra na pirâmide, poderá proporcionar isso a ele.

Ao fazer o movimento de atendimento das necessidades dos colaboradores através da pirâmide de Maslow, a empresa proporcionará o crescimento da taxa de satisfação interna

Pirâmide de Maslow empresarial na prática

Gostou da ideia de utilizar a pirâmide de Maslow dentro dos seus processos de gestão de pessoas? Confira como a adaptação da pirâmide de Maslow para o meio empresarial pode ser utilizada na prática a partir dos seus 5 níveis:

1 – Nível fisiológico

Ao utilizar a pirâmide de Maslow no trabalho, a primeira preocupação de um gestor deve ser a de garantir que as necessidades fisiológicas de todos os colaboradores sejam atendidas.

Para isso, o salário deve ser compatível com a estruturação de uma vida que comporte essas necessidades.

2 – Nível de segurança

Para as necessidades de segurança, a empresa pode atuar de diferentes maneiras.

Ao pensarmos na segurança financeira, um contrato de trabalho, seja para o trabalhador PJ ou CLT, já é parte da garantia desse sentimento.

Já quando falamos do sentimento de segurança com relação à saúde e ao futuro, a empresa pode garantir a motivação, assegurando um plano de saúde, um plano de carreira e um benefício de aposentadoria para o colaborador.

A segurança também se relaciona a causas extraordinárias, como, por exemplo, atuar em um local que garanta a sua integridade física, como locais insalubres que precisam de adequações próprias.

Ou até mesmo em acontecimentos como a recente pandemia da Covid-19, onde empresas precisaram garantir a segurança de seus profissionais adotando o trabalho remoto e posteriormente garantindo condições para que o trabalho pudesse ser retomado presencialmente.

3 – Nível de pertencimento 

O terceiro nível da pirâmide de Maslow diz respeito às necessidades sociais e passam a configurar nos itens que a empresa pode se destacar ao oferecer. 

Tendo em vista que as necessidades fisiológicas e de segurança são básicas, as empresas que não as cumprem estão fadadas a serem más empregadoras.

Para aumentar o nível de pertencimento social, a marca pode fortalecer a sua cultura organizacional, fazendo da colaboração entre os profissionais um de seus pilares.

Para aumentar a percepção dessa necessidade, a comunicação organizacional – atribuição do setor de Recursos Humanos, pode desenvolver eventos como festas e happy hours que proporcionam a integração e a amizade entre toda a equipe. 

4 – Nível de estima

Reconhecer os esforços dos seus profissionais através de prêmios e bônus é uma excelente maneira de as empresas demonstrarem que valorizam os seus colaboradores e estão atentas a aumentar a sua motivação.

O ambiente de trabalho também deve primar pelo respeito nesse caso, sendo papel dos gestores agirem como um líder que dá exemplo e orienta, e não aquele que manda e é rude com os seus subordinados.

5- Nível de autorrealização

O último nível da pirâmide de Maslow que compreende as necessidades de autorrealização também pode ser trabalhado dentro das empresas.

Apesar dessas necessidades diferirem para cada colaborador, a marca pode trabalhar para, dentro do possível, atender as demandas de seus profissionais.

Por exemplo, permitir que os trabalhadores escolham o formato que desejam trabalhar.

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Pode ser que em alguns casos um dos itens que traria autorrealização para um colaborador seria trabalhar de casa, perto da sua família, e para outro, trabalhar enquanto viaja.

Conheça outras ferramentas úteis para as empresas

Como você viu, a pirâmide de Maslow, mesmo sendo feita para estudos psicológicos e atendimentos clínicos, tem grande serventia para o mundo empresarial e principalmente para a gestão de pessoas.

Assim como elas, outras ferramentas que também tiveram a mesma origem podem ser utilizadas nos processos de gestão, e você pode as conhecer em conteúdos como esse no blog da Oitchau:

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