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Saúde mental: Qual é a sua importância no ambiente de trabalho?

A preservação da saúde mental é um assunto de extrema importância nos dias atuais. Os dados sobre aumento do estresse, depressão, ansiedade, Burnout e outras síndromes que acometem os trabalhadores devido a uma rotina profissional sobrecarregada são alarmantes.

Para se ter uma ideia sobre a relevância do tema nas empresas, o Brasil é o segundo país com o maior nível de estresse do mundo: a cada dez profissionais brasileiros, pelo menos três sofrem com a chamada síndrome de Burnout – um esgotamento mental intenso, causado por pressões no ambiente profissional. 

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Ainda de acordo com o estudo da International Stress Management Association, os trabalhadores mais afetados são os que lidam diretamente com o público, como médicos, professores, enfermeiros, dentre outros. 

Por que é importante?

Para muitas pessoas, o trabalho é uma parte fundamental de suas vidas. Afinal, além de ter a função de prover o sustento, o emprego é onde os profissionais costumam passar grande parte do seu tempo, e, em muitos casos, é o local onde acabam fazendo amigos.

Neste contexto, um ambiente tóxico, que estimula competitividade ou não se importa com o que está por trás da força de trabalho, pode ser corrosivo para a saúde mental de todos.

Por esse motivo, não é arriscado dizer que uma empresa que se preocupa em promover um local de trabalho saudável, acaba garantindo o bem-estar geral dos seus trabalhadores.

De fato, segundo apontamento da Sodexo, as organizações que investem na qualidade de vida têm um retorno em melhoria do clima no ambiente de trabalho relatado por 91% dos profissionais, além de um aumento de 84% na produtividade, por exemplo.

O que pode ser definido como saúde mental, afinal?

Saúde mental é algo que todo ser humano possui — ela determina a maneira como se pensa e se sente, e também a capacidade de lidar com os altos e baixos da vida.

Quando se desfruta de uma mentalidade saudável, um senso de propósito e direção é acionado, e a “energia” para fazer as coisas que se tem vontade e enfrentar as possíveis dificuldades desencadeadas por essas situações passa a ser restaurada com mais facilidade.

Para exemplificar, quando pensamos em nossa saúde física, há um lugar para nos manter em forma (academia) e um lugar para obter ajuda apropriada o mais cedo possível, para que possamos melhorar caso haja danos a mesma (hospital). 

Em relação a saúde da mente, é a mesma coisa. Ao ter uma mente saudável é possível:

  • Aproveitar ao máximo o nosso potencial criativo;
  • Lidar melhor com os conflitos e situações inusitadas do dia a dia;
  • Desempenhar um papel mais ativo em todos os níveis de relacionamentos: seja na empresa, em casa com a família, na sociedade em geral, etc.

No entanto, essa saúde nem sempre permanece a mesma: à medida que as circunstâncias da nossa rotina mudam, muitas vezes ela é a primeira a ser afetada, e o principal sintoma é uma sensação de angústia que nunca cessa. Esse problema pode ser desencadeado por uma situação vivida em casa, por um desafeto, ou pela pressão vivida no trabalho, como é o assunto que estamos abordando.

Criando um ambiente de trabalho que preserve a saúde dos colaboradores

Existem atitudes simples que podem ser muito eficientes para promover o bem-estar mental de todos os profissionais da sua empresa. Confira:

1. Incentive o equilíbrio entre vida profissional e pessoal

O equilíbrio entre vida profissional e pessoal é um aspecto essencial de um ambiente de trabalho saudável e os empregadores devem oferecer opções de trabalho flexíveis. Manter a balança justa ajuda a reduzir o estresse e a evitar desgastes.

Neste sentido, muitas empresas estão adotando horários mais flexíveis, o que proporciona uma chance dos profissionais resolverem suas pendências pessoais, terem mais tempo de para praticar exercícios físicos, ou ainda, terem a oportunidade de comparecer a consultas médicas —  todos pontos extremamente importantes para se evitar síndromes e doenças mentais.

2. Fale abertamente sobre saúde mental

O primeiro passo para vencer o estigma é entender que a empresa é responsável sim pelo o que está acontecendo com os seus colaboradores, por isso é necessário parar de tratar uma possível estafa ou síndrome como tabu. 

 3. Promova ações constantes relacionadas ao tema

Uma cultura saudável no local de trabalho deve ser estimulada, o que significa que o assunto não pode ser mencionado apenas uma vez.

O esforço precisa ser contínuo, a empresa deve procurar encontrar oportunidades reais para incorporar o tema ao dia a dia dos colaboradores. Dessa forma, eles se sentirão empoderados e saberão identificar em si ou até mesmo nos demais colegas quando algo não vai bem.

4. Desenvolva políticas de saúde mental

Sem políticas de saúde mental adequadas, a empresa pode estar perdendo um engajamento muito maior dos seus profissionais. Vale a pena definir políticas claras para prevenir qualquer tipo de assédio no ambiente de trabalho.

Caso a organização já possua algumas políticas, é válido reiterar que este  é um ponto que deve ser sempre atualizado em discussão constante junto aos colaboradores.

5. Todos na empresa devem ser tratados de maneira justa

Justiça é tratar os indivíduos como eles querem e merecem, e entender que a concepção do que é um tratamento justo pode ser diferente para cada pessoa.

Por exemplo, promover a comunicação como uma qualidade indispensável a determinada equipe só fará com que as pessoas extrovertidas se adaptem melhor nela, o colaborador introvertido certamente não vai se sentir à vontade para trabalhar nesse ambiente.

Ou seja, supor que seus colaboradores compartilhem dos mesmos valores e preferências criará um clima de baixa diversidade e inclusão, no qual uma maioria se sentirá excluída e marginalizada — o que pode acarretar em algum nível de insatisfação.

6. Monitore para saber o que os profissionais acham de trabalhar na sua empresa

Preste atenção às pesquisas de satisfação e qualidade de vida no trabalho: saber o que os trabalhadores pensam da rotina de trabalho, do relacionamento com seus colegas, líderes e clientes pode ser um fator decisivo na prevenção de problemas graves de saúde.

Colaboradores estressados e desestimulados com a empresa correm mais riscos, além de contaminar o ambiente, tornando-o cada vez mais tóxico.

Saúde mental em tempos de home Office

Cabe ressaltar, ainda, que a busca pelo bem estar dos empregados e da promoção da saúde mental deles não é necessária apenas para aqueles trabalhadores que prestam serviços pessoalmente na sede da empresa.

Dessa forma, aqueles que laboram de forma remota em home Office também merecem cuidados do empregador em relação à sua saúde psicológica.

Contudo, como garantir que todo o cuidado condizente com a saúde mental do empregado está sendo tomado e, também, que há a aplicação de regras pelo empregado mesmo que à distância, quando não está sob os olhares dos gestores?

Embora possa parecer difícil, as medidas relacionadas à saúde mental do empregado que trabalha em home Office podem ocorrer da mesma forma que os  empregados que prestam labor na sede da empresa.

Isso é possibilitado pela concessão de ferramentas e instrumentos que conectem as pessoas em primeira mão, como conexão de internet acessível por celular, tablet ou computador.

Primeiramente, as conversas e divulgação de materiais ou até mesmo fomentação de discussões sobre saúde mental pode ocorrer, para aqueles que prestam serviços remotos, de forma online.

Assim, não só a empresa pode divulgar por e-mails ou vídeos interessantes conteúdos acerca do assunto, como também pode fomentar as conversas que dizem respeito a ele por videoconferências, por exemplo.

Além disso, o incentivo ao equilíbrio entre a vida particular e a profissional é ainda mais importante quando falamos de home Office. Isso porque diversas pessoas possuem dificuldades em separar os assuntos a partir do momento em que as atividades profissionais invadem o espaço privado, ou seja, quando o serviço passa a ser prestado de casa.

Nesse sentido, é importante que a empresa sempre ressalte a necessidade de separar o tempo referente ao trabalho e, também, incentivar o colaborador a adotar uma rotina que deve ser seguida diariamente e que lhe auxilie em suas atividades e concentração necessária.

Também, a importância da realização de intervalos, bem como do respeito ao limite de horário de trabalho diário, conforme acordado em contrato de trabalho, é latente e deve ser esclarecida ao colaborador em home Office.

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Aliás, também cabe ao empregador utilizar ferramentas de controle de cartão de ponto mesmo para aquele que trabalha de forma remota, fora da sede empresarial.

Dessa maneira, é possível que a empresa tenha plena noção se o empregado está ou não respeitando os horários referentes aos limites de jornada diária e, também, a realização das pausas concernentes aos intervalos.

Por fim, é possível, também, que a empresa deixe profissionais de saúde mental disponíveis para os colaboradores.

Dessa maneira, em caso de problemas ou dificuldades referentes à saúde mental e ao trabalho realizado, eles podem procurar diretamente esse profissional (geralmente um psicólogo) que terá o conhecimento e experiência necessários para orientar da melhor forma o funcionário e auxiliá-lo.

Veja também: Como o home office pode ajudar em tempos de pandemia?

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