RH no varejo

Como funciona um RH no varejo? Qual a sua importância?

Para cada segmento produtivo, o RH deve se adaptar, utilizando boas práticas e modelos de gestão de pessoas mais específicos e direcionados, para que tenha o melhor resultado para o negócio. Neste sentido, o RH no varejo também possui alguns requisitos e características que devem ser considerados.

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Necessidades do varejo junto ao RH

Todos os setores e segmentos produtivos passaram, nas últimas décadas, por uma revolução sem precedentes. O avanço das novas tecnologias mudou a vida das pessoas e também das empresas. Novos processos, novos cargos, novas funções: o RH, outro setor grandemente impactado pelas novas tendências do mercado também precisou se adaptar para considerar as necessidades atuais das empresas e adotar uma posição para cada tipo de negócio.

Com o varejo não foi diferente. O setor é definido justamente por ser o tipo de venda feito diretamente para o consumidor final, sem intermediários, e onde as mercadorias são comercializadas em pequenas quantidades.

As quantias são proporcionais à demanda dos consumidores finais. Como se pode notar, os profissionais de varejo, em sua maioria lidam diretamente com o público e têm impacto na experiência do cliente e no alcance das vendas. Estes são exemplos de requisitos que o RH no varejo deve considerar.

RH no varejo – O que considerar?

No caso do varejo, ter um RH centrado em suas necessidades pode fazer a diferença em relação à concorrência e o ponto de virada para que o negócio tenha os melhores resultados.

Todas as empresas de varejo, não importando a sua dimensão, precisam de RH estratégico, que tenha foco em critérios como experiência do cliente, experiência e qualidade de vida do colaborador, aprendizado contínuo e capacitação, foco no atendimento e vendas, prevenção de problemas como o turnover, muito comum neste tipo de negócio e no fortalecimento da cultura organizacional, que reflete diretamente junto ao público externo.

Muitas mudanças vêm ocorrendo no varejo que confirmam um desgaste na mentalidade tradicional comum neste segmento: formação e capacitação essencialmente prática, baseada na rotina do dia a dia, técnicas de recrutamento e seleção padronizadas e que não consideram especificidades do segmento, engajamento deixado em segundo plano em relação às vendas, etc.

O esgotamento dessas práticas acaba se refletindo no produto e na relação da empresa com o consumidor. O RH no varejo deve ter como objetivo oferecer soluções para equipes que lidam diretamente com os produtos e com os clientes, mas deve ainda ter foco na qualidade de vida deste colaborador, fazendo com que se sinta acolhido e necessário, que possa se desenvolver em sua jornada dentro da empresa, para que assim este possa contribuir melhor com os resultados finais.

É importante ressaltar que promoções fantásticas, descontos, vantagens, queimas de estoque e outras ações de vendas, para o varejo, são diferenciais competitivos e essenciais para lidar com a concorrência. Mas o RH no varejo deve desenvolver outros diferenciais: a experiência humana, a qualidade do atendimento, a qualidade de vida no trabalho, a capacidade de um atendimento diferenciado, etc.

Fortalecimento da cultura organizacional

Vendedor que veste a camisa passa mais segurança, domínio sobre o processo de vendas, impulsiona a marca e oferece a melhor experiência ao cliente. É mais motivado e geralmente tem mais resultados.

Logo, o fortalecimento da cultura organizacional deve ser um dos pontos altos do RH no varejo. É preciso definir valores e práticas bastante alinhadas com o negócio para que sejam entendidos e praticados por todas as equipes. Uma cultura organizacional forte e organizada impacta em muitos aspectos do relacionamento da empresa com o mercado: tem visibilidade como marca empregadora, tem mais alcance no desenvolvimento de novos públicos, tem a capacidade de aumentar as vendas com menores investimentos, atrair os melhores talentos, entre outros diferenciais.

Aprendizado contínuo

Outra preocupação do RH no varejo é criar estratégias de aprendizado contínuo. Os treinamentos e capacitações não devem ser voltados apenas para vendas, mas para desenvolver competências múltiplas. O aprendizado na organização, por meio de uma cultura organizacional amparada pela liderança e gestão de alta performance e pela humanização das práticas, deve considerar ainda o desenvolvimento de diferenciais internos com foco no varejo.

As chamadas learning organizations, organizações que aprendem, é uma tendência em todo o mundo e pode ser uma solução no segmento do varejo. Além disso, permitir o aprendizado é sempre investir e valorizar o colaborador.

Experiência do consumidor

O vendedor é capaz de proporcionar uma experiência positiva e inesperada para os clientes é o tipo ideal das empresas de varejo. Este aspecto deve ser desenvolvido junto a diferentes funções neste tipo de empresa. Para isso, é preciso implementar técnicas de recursos humanos ao varejo, para que a conexão com o consumidor esteja sempre presente.

Os especialistas dizem que vivemos a Era da Experiência, em que o produto ou serviço ficam em segundo plano, mas a experiência do público como um todo é o que conta. O RH no varejo deve ter isso como meta em suas propostas.

Qualidade de vida e produtividade

E por falar em público, a Era da Experiência abrange também o público interno. Quando um consumidor compra, por exemplo, uma furadeira, ele não pensa mais somente no produto em si, mas na experiência de comprar e poder realizar o furo na parede, o que de fato é a sua necessidade. É a experiência que vem em primeiro lugar.

O colaborador também faz parte do público da empresa de varejo e também busca uma experiência positiva. O sistema vertical, em que as ordens vêm de cima para baixo e organizava a empresa em estratos, tal como eram as empresas mais tradicionais, caiu por terra.

O colaborador busca uma experiência positiva em seu trabalho e quer mais autonomia, qualidade de vida, benefícios e remunerações adequadas, espaço para participar, condições para se desenvolver e fazer parte. Se ele não encontrar isso na empresa, partirá para outra.

Desta forma, o RH no varejo deve considerar sempre o bem-estar e a qualificação dos colaboradores, uma vez que funcionários motivados e com preparação diferenciada estão diretamente ligados a produtividade e a lucratividade da loja. Trata-se de uma nova mentalidade que irá pautar toda a cultura organizacional: a gestão de alta performance.

Para que o colaborador possa oferecer uma experiência máxima ao cliente, ele precisa passar por uma experiência positiva máxima. Depois, haverá o preparo mais técnico para que o colaborador possa empreender em sua função e alinhar o seu fazer com o negócio.

Como evitar o turnover?

A rotatividade dos funcionários (turnover) é um dos maiores desafios para o RH no varejo. É um dos fatores que mais impactam a produtividade. É muito comum ver pessoas treinadas deixarem a loja e novos colaboradores, sem treinamento, preencherem o espaço, elevando os custos com recrutamento, seleção e demissão contribuam para queda nos lucros.

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Em resposta, a solução oferecida pelo RH no varejo deve ser mais abrangente, considerando ações estratégicas, como as já citadas – fortalecimento da cultura organizacional, treinamento e aprendizado contínuo, valorização da experiência do colaborador, foco no cliente final, etc. – mas também deve-se investir em um bom plano de cargos e salários – com remunerações adequadas – e um plano de carreira realista – para que o colaborador veja que há possibilidades reais de crescimento e desenvolvimento profissional na empresa. Estas são apenas algumas sugestões.

Veja também: Como aplicar estratégias de marketing para RH – Entenda!

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