ilustração de mulher trabalhando, mostrando a importância de mulheres no mercado de trabalho

Mulheres no mercado de trabalho: importância e cenário brasileiro

A presença das mulheres no mercado de trabalho não é uma novidade, assim como não o é as diferenças com as quais são tratadas, nestes locais, em relação aos homens. 

Em pleno século 21 as dificuldades impostas a elas ainda permanecem maiores.

De acordo com dados do IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as mulheres no Brasil ainda ganham cerca de 22,3% menos que os homens. 

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Além disso, no mercado de trabalho existem 20% a mais de homens do que mulheres.

Esses números não são por acaso; na verdade, retratam que a igualdade de gênero ainda caminha a passos lentos. 

Por isso, requer estratégias que a acelerem e a implementem verdadeiramente.

Como a desigualdade de gênero afeta o mercado de trabalho?

A desigualdade de gênero não afeta apenas as mulheres, mas todo o mercado, inclusive as empresas.

Uma vez que as trabalhadoras mulheres não têm acesso às mesmas oportunidades que os homens, elas também passam a ter mais dificuldade de acesso à educação.

Isto, por sua vez, faz com que o ciclo se complete na diminuição da mão-de-obra qualificada.

Além disso, a falta de igualdade de gênero nas empresas impacta diretamente na competitividade, produtividade e na criatividade interna.

A diversidade é essencial para a inovação, para a construção de novas soluções e para o engajamento.

Outro ponto importante é que uma empresa que não aplica esforços em favor da igualdade de gênero também mancha a sua imagem.

É dever das corporações criarem ambientes seguros e atrativos tanto para homens quanto para mulheres, que devem ter oportunidades iguais.

O que fazer para combater a falta de mulheres no mercado de trabalho?

As empresas têm papel importante na promoção da igualdade de gênero e na valorização do trabalho feminino. Para isso, podem praticar diversas estratégias que criam oportunidades para as mulheres.

Flexibilização de horários para mães

A flexibilização de horários para trabalhadoras mães é uma boa maneira de fomentar a entrada de mulheres no mercado de trabalho.

Muitas vezes elas se veem impedidas de atuar profissionalmente em razão de suas responsabilidades enquanto mães.

Por isso, a sua empresa pode:

  • Permitir o trabalho híbrido, ora remoto, ora presencial;
  • Flexibilizar horários de entrada e de saída para que se adaptem às consultas infantis, acompanhamento escolar, etc.;
  • Ter um espaço em que mães de crianças pequenas possam deixá-las durante o expediente.

Construção ou disponibilização de creche

O auxílio-creche está previsto em lei, embora não seja obrigatório e dependa da edição de uma lei complementar. Porém, ainda que não haja obrigação de aplicá-lo, a empresa pode conquistar benefícios ao usá-lo.

Por exemplo, a empresa, caso seja de grande porte, pode construir uma creche para suas funcionárias.

Além disso, também pode fazer parcerias e convênios com escolas infantis para que haja desconto nas suas mensalidades para as funcionárias.

Ao custear parte do ensino das crianças, a empresa não apenas garante a segurança delas e acesso à educação, como também permite que as mães trabalhem com tranquilidade, pois sabem que os filhos estão devidamente cuidados.

Programas de treinamento

Outra forma de aumentar a presença das mulheres no mercado de trabalho é através dos programas de treinamento.

Com eles, a empresa pode fomentar a busca por especialização e capacitação pelas funcionárias.

Aliás, é importante que estes programas estejam presentes nos diferentes níveis da empresa.

Por exemplo, mulheres da equipe de limpeza também devem ter a oportunidade de se capacitar para se candidatar, no futuro, a outros cargos. Cabe à empresa acabar com estereótipos de gênero relacionados a certos cargos.

Essa é uma forma de oportunizar às mulheres crescer profissionalmente e ocupar lugares onde, até o momento, elas são raras.

Políticas internas de igualdade de gênero

A igualdade entre homens e mulheres – inclusive em relação aos salários – está prevista em lei.

Contudo, na prática, ela não se faz tão presente quanto deveria. Por isso, a empresa pode estabelecer políticas internas de igualdade entre os gêneros.

Por exemplo, pode estabelecer que os cargos de chefia devem ser ocupados 50% por homens e 50% por mulheres.

Além disso, pode criar cargos cuja seleção seja específica para mulheres, como para setores em que são menos presentes, como o de tecnologia.

Educação sobre gênero

Além de trabalhar de modo a aumentar a presença das mulheres no mercado de trabalho, cabe à empresa ensinar a todos os colaboradores a importância de fazê-lo.

Não apenas do porquê trabalha em prol da igualdade de gênero, mas também como ela impacta a sociedade.

A empresa deve trabalhar como um agente de conscientização de todos sobre os malefícios da desigualdade entre homens e mulheres.

Neste sentido, a empresa pode promover eventos de valorização feminina. Igualmente, pode trazer palestrantes e comunicadores que falem sobre as lutas femininas e sobre as dificuldades encontradas pelas mulheres no mercado de trabalho.

Ao conscientizar os colaboradores é possível lutar contra o machismo que ainda é predominante no mercado de trabalho. Ainda, isso permite aos próprios trabalhadores agir, fora da empresa, em prol desta igualdade.

Canais de denúncia para assédios

Disponibilizar um canal interno para denúncias de assédios morais e sexuais é essencial. Infelizmente, ainda existem muitos casos em que mulheres são vítimas de assédio por colegas, gestores e subalternos.

Seja como for, o assédio é um crime. Caso não se lide com ele, a empresa pode fomentar a sua ocorrência. Ou seja, pode, mesmo sem querer, criar um ambiente em que ele ocorre sem ações para barrá-lo.

Por isso, disponibilizar um canal interno e anônimo para denúncias é de grande importância.

As apurações dos casos devem ser feitas por equipes mistas, que tenham homens e mulheres, e resguardar o anonimato e a privacidade dos envolvidos.

Seleção e recrutamento

Por fim, a empresa também deve desenvolver estratégias específicas para a seleção e recrutamento.

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Envolver mulheres como entrevistadoras é uma maneira de fazer com que as candidatas se sintam à vontade durante a entrevista. Além disso, busque usar um software de seleção prévia de currículos.

Com isso, é possível evitar machismos subconscientes que podem dar preferência aos homens nas vagas abertas, mesmo que menos ou igualmente qualificados que as mulheres.

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