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Autogestão: o que é, benefícios e como colocar em prática

A autogestão é uma das tendências para o RH nos próximos anos. Aliás, ela já vem sendo colocada em prática em inúmeras empresas e apresenta excelentes resultados.

Ela se caracteriza pela valorização dos colaboradores e das equipes, que passam a ter maior autonomia nas suas atividades. Isso, contudo, não significa liberdade total ou bagunça.

Para saber como ela funciona, seus tipos, vantagens e desvantagens e como colocá-la em prática, siga com a sua leitura. Encontre tudo o que precisa saber sobre o assunto!

Qual é o significado de autogestão?

A autogestão corresponde a um movimento contrário à gestão tradicional. Enquanto esta última se pauta em vigilância e interferência de um superior nas atividades, a primeira permite às equipes maior autonomia.

Esta autonomia se revela tanto em relação à tomada de decisões nas tarefas do dia a dia quanto na gestão de tempo das atividades.

Contudo, ela não representa uma liberdade total. Os colaboradores que trabalham sob a autogestão devem trabalhar de acordo com as regras da empresa e com a cultura organizacional.

Ainda, a aplicação deste modelo de gestão não significa que o gestor deixa de existir. Ele permanece sendo importante, porém não precisa ser demandado a toda hora para a tomada de decisões.

Neste caso, o papel do gestor se volta às ações de longo prazo que ajudam na utilização da autogestão. Igualmente, ele acompanha os projetos, embora não os interrompa ou vigie 100% do tempo.

Conheça os tipos de autogestão

Embora geralmente o termo seja utilizado para fins corporativos, também se aplica para outros fins. Veja cada um dos tipos de autogestão!

Pessoal

Esta é a autogestão que o indivíduo aplica sobre si mesmo. Neste caso, ela se revela à organização da rotina diária e das atividades que a compõem.

Também, na tomada de decisões pessoais, como compras, cursos, ou qualquer outro cenário que envolva uma tomada de decisão e gestão de atividades.

Empresarial

Permite ao colaborador e às equipes tomar decisões sobre as atividades do dia a dia. 

Igualmente, está intrinsecamente relacionada à gestão do tempo, que se caracteriza por priorizar certas atividades, determinar quais são urgentes e qual o tempo disponível para cada uma.

Emocional

Aqui o termo se volta à gestão das emoções. Isto é, o indivíduo tem conhecimento e capacidade para lidar com seus sentimentos, com gatilhos emocionais e estímulos.

Essa autogestão é uma espécie de inteligência emocional (importante soft skill) e pode ser desenvolvida pelo autoconhecimento.

Social

Já a autogestão social tem relação com a noção de comunidade. Indivíduos se reúnem para realizar ações que impactam diretamente a sua realidade e se referem às suas próprias demandas.

Por exemplo a gestão de datas comemorativas importantes, ou outro evento que seja importante de ser lembrado.

Vantagens e desvantagens da autogestão

Assim como outras estratégias de gestão, a autogestão também possui benefícios e desvantagens. Conheça cada um deles.

Benefícios da autogestão

Os benefícios de permitir às equipes e aos colaboradores que façam a gestão de suas atividades são inúmeros. Veja os principais.

Agilidade

Com a autogestão, os colaboradores não precisam interromper constantemente suas atividades para obter autorização ou respostas sobre os próximos passos.

Desse modo, naturalmente esse modelo de gestão torna o trabalho mais ágil, com entregas mais rápidas.

Motivação dos colaboradores

Os colaboradores tendem a ficar mais motivados com a aplicação da autogestão. Isso ocorre pelo sentimento de valorização pela empresa e da confiança dela no trabalho deles.

Maior entendimento das atividades

Quando os colaboradores passam a gerir seu tempo de trabalho e decisões sobre as atividades, eles também passam a entender melhor suas responsabilidades.

Isto é natural, pois eles têm maior contato com as atividades, seus detalhes e todas as decisões que as permeiam.

Melhoria da relação entre as equipes

Com a autogestão, há melhor relacionamento entre as equipes. Elas podem reduzir a interdependência de projetos ao mesmo tempo em que melhoram a comunicação.

Senso de liderança

Ainda, saiba que o uso da autogestão é benéfico por incentivar novas lideranças. Como dito antes, elas não deixam de existir nesse modelo, apenas ganham novas atribuições.

Com isso, aliás, é possível desenvolver essa importante soft skill que é tão cara às empresas.

Desvantagens

Ainda que seja uma ótima estratégia de gestão, a autogestão também possui seus pontos negativos. Por isso, antes de colocá-la em prática é necessário conhecê-los.

Um dos pontos negativos se refere à transição. Afinal, estamos falando da passagem de uma gestão centrada em líderes para a autogestão feita pelas equipes.

Por isso, são necessários tempo e energia, além de investimentos que permitam a mudança de foco da gestão.

Desse modo, é importante ter em mente que a própria autogestão é um projeto a longo prazo. Ele requer treinamentos, fortalecimento da cultura organizacional e investimentos.

Como colocar a autogestão em prática? 3 dicas importantes

Por fim, veja algumas dicas que vão ajudar a sua empresa a colocar em prática esse modelo de gestão.

Invista em tecnologia

Primeiramente, é de grande importância que a sua empresa invista em tecnologia. Ela será necessária tanto para ajudar na autogestão quanto para agilizar as tarefas.

Ao fazer os investimentos, busque ferramentas para automatizar atividades burocráticas. Com isso, economiza tempo das equipes.

Igualmente, é interessante investir em ferramentas de distribuição de tarefas e de controle de tempo de execução delas, como o timesheet Oitchau.

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Desse modo, o gestor sabe o que está acontecendo e pode ajudar suas equipes na adaptação dos processos.

Fortaleça a cultura organizacional

O fortalecimento da cultura organizacional é imprescindível para a aplicação da autogestão. É com ela que os colaboradores têm noção de como direcionar atividades e decisões.

Hábitos que aumentem o foco e a concentração

Ainda, a autogestão se beneficia da prática e desenvolvimento de hábitos que ajudem no foco e na concentração.

Por exemplo, na organização do ambiente de trabalho de modo que não tenha distrações. Igualmente, em políticas de comunicação e exercícios, propriamente ditos, para concentração.

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