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Falência: quais são motivos levam a esta situação

A falência é um tema sensível para muitos empreendedores. Isso porque abrir uma empresa no Brasil não é uma tarefa difícil, no entanto, o desafio que os gestores precisam lidar todos os dias é como mantê-la financeiramente saudável, de modo a continuar operando por muitos anos.

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Obviamente, o fracasso não ocorre do dia para a noite. Os gestores precisam ficar atentos aos sinais de que algo precisa de atenção antes que a empresa alcance um ponto sem volta.

De acordo com o SEBRAE, todos os anos são criadas mais de um milhão de novas empresas. No entanto, só em São Paulo, por exemplo, duas em cada 10 não sobrevive aos primeiros anos de atividade e acabam fechando as portas.

Neste artigo, vamos tratar sobre os principais motivos que levam as empresas à falência.

Por que uma empresa pode ir à falência?

Algumas empresas já começam com o pé direito: possuem capital para investimento, um produto ou serviço bem aceito pelo público e colaboradores eficientes. Mesmo assim, não conseguem garantir seu espaço no mercado e acabam desistindo.

Vejamos abaixo o porquê isso acontece.

Conhecimento insuficiente sobre o negócio

A pessoa que mais deve conhecer o negócio é o seu gestor. Abrir uma empresa, independentemente de seu porte, requer conhecimento profundo não apenas sobre o segmento, mas também sobre gestão.

Você conhece o seu público-alvo? Sabe os hábitos de seus clientes? Compreende os diferenciais de seu mercado? Se você respondeu “não” a uma ou mais perguntas, está na hora de repensar suas estratégias e seu planejamento comercial.

Aliado a isso, é preciso também ficar antenado com as novidades de seu setor e conhecer o que seus concorrentes diretos estão fazendo para evitar a falência.

Falta de preparo ao começar um negócio pode levá-lo à falência

Esse motivo anda de mãos dadas com o primeiro. Além de saber tudo sobre o seu segmento, é necessário preparar-se para abrir uma empresa. Aliás, vale ressaltar que uma coisa não descarta a outra.

É preciso conhecer os passos que deverá tomar para iniciar seu empreendimento, desde os detalhes burocráticos referentes à documentação, quanto aos detalhes fiscais e contábeis da empresa que quer abrir.

Dessa forma, dificilmente será pego de surpresa e saberá lidar com as situações.

O que fazer para evitar que os negócios cheguem nesta situação?

Criar um plano de negócios

O plano de negócios não é usado apenas por quem está tentando empreender e busca identificar a viabilidade do seu sonho. Negócios já sólidos também devem ter um plano que considere suas peculiaridades, ofereça uma visão mais sistêmica e perspectivas para o futuro.

Esse tipo de planejamento é um documento dividido em várias partes, como análises financeiras, de mercado e definição dos resultados desejados. Ele sempre começa com o sumário executivo, uma pequena introdução de tudo o que será visto ao longo do plano.

Gestão eficiente

O dia a dia de uma empresa pode colocar até as gestões mais eficientes em risco, sobretudo no que se refere ao controle orçamentário.

Por esse motivo, a prioridade do gestor, principalmente nos primeiros anos de atividade, é elaborar um planejamento orçamentário e garantir que todas as obrigações contábeis e fiscais estejam em dia.

Nas micro e pequenas empresas, a gestão eficiente é ainda mais essencial para garantir a longevidade do negócio, pois, em linhas gerais, o gestor não conta com o suporte de uma equipe para cuidar de todos os setores. Nesse caso, a dica é ter o apoio de contadores ao lidar com casos de falência.

Desenvolver uma identidade para a empresa

Uma marca sem identidade dificilmente consegue se manter ativa por muito tempo. Assim, dispense um tempo considerável pensando na identidade de sua empresa.

Defina uma logomarca, as cores que representam sua marca, slogan, tudo o que contribuir para que o público reconheça sua empresa. Além disso, defina os valores e a missão de sua empresa para que possa construir alicerces duradouros.

Comunicação clara e objetiva

A comunicação de sua empresa deve ser clara e objetiva para transmitir credibilidade ao seu público. Fale a língua do seu cliente e terá sucesso garantido.

Vale lembrar que a comunicação interna é tão importante quanto a externa. Seus colaboradores também precisam receber mensagens claras e se sentirem na liberdade de expressar opiniões que levem a um objetivo comum.

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Controle financeiro é o principal quesito para se esquivar da falência

Certamente, a ausência de um controle financeiro eficiente é um dos principais motivos que levam empresas à falência.

Lembre-se que o controle financeiro é feito em curto, médio e longo prazo. O gestor não tem poder de tomada de decisão se não souber o quanto entra e o quanto sai do caixa todos os dias.

Além disso, o gestor precisa saber quando (e quanto) pode investir para emergências e o futuro da marca.

Reduzir as despesas que não estratégicas

Uma das principais características das empresas que estão indo à falência é o trabalho no “vermelho”, ou seja, elas atuam com mais saídas do que entradas no caixa. Isso acontece por causa de dois principais motivos: falta de vendas e custos elevados.

Por isso, eliminar algumas despesas é primordial. A grande dúvida é qual custo eliminar, afinal, alguns contribuem para vender mais, otimizar os processos e melhorar continuamente. Para acabar com essa dúvida, você pode dividir os custos em dois principais tipos: os estratégicos e os não estratégicos.

O custo estratégico é tudo aquilo capaz de otimizar os resultados da empresa e potencializar novos negócios no futuro, como ações de marketing de guerrilha, fidelização de clientes, motivação dos funcionários e inserção de sistemas eficazes.

O custos não estratégicos têm relevância para a existência da empresa, porém não contribuem para a sua diferenciação, como aluguel do ponto, água e energia elétrica. O corte financeiro deve estar concentrado nos custos não estratégicos.

Renove as ofertas atuais de produto e/ou serviços

Se o intuído é inovar, realize uma reunião de brainstorming e busque por novas soluções, que se encaixem no perfil do público-alvo.

Outra medida é conversar mais com os próprios clientes, entendendo suas necessidades e desejos. Faça um questionário com perguntas estratégicas e busque conhecer profundamente os clientes — essa é a forma mais segura e rentável de inovar nos bens e serviços.

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O sucesso duradouro de uma empresa se constrói diariamente e por pequenas atitudes que fazem a diferença. O trabalho é contínuo; sempre é tempo de aprender mais, atentar-se às novidades e garantir que a empresa esteja sempre alinhada às tendências de mercado.

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