Gerenciamento de Crise

Gerenciamento de crise: tudo que você precisa saber!

O gerenciamento de crise é algo indispensável no funcionamento das empresas.

Ele pode evitar muitos problemas, atuando de forma preventiva. Da mesma forma, pode ajudar na solução de percalços e, com isso, garantir o desenvolvimento empresarial.

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O RH está diretamente relacionado à gestão de crise.

Esse setor, responsável pela gestão de pessoas e pelo desenvolvimento de políticas internas é crucial no cerne dos gerenciamentos que envolvam as ditas crises.

Mas como funciona esse tipo de gerenciamento e como aplicá-lo? Quais são as vantagens que ele oferece às corporações? É isso que você confere aqui, hoje.

Portanto, continue lendo para ver como a gestão de crise pode auxiliar sua empresa.

Entenda o que é gerenciamento de crise

Esse gerenciamento nada mais é do que a gestão da empresa (desde seus colaboradores aos seus recursos) de modo a lidas com problemas e minimizar os prejuízos que eles possam trazer.

Mas não é só isso.

Conforme o especialista na área, Thiago Biermann, em entrevista ao Cultura e Segurança, a gestão de crise também está completamente relacionada com a atuação preventiva, isto é, que evite o desenvolvimento dos problemas:

“Uma gestão eficiente não trabalha “apagando incêndios”, ou seja, reativamente. Busca-se prever e antecipar-se a situações que possam levar à ruptura das operações normais e prejuízos a imagem da empresa. Deve-se fazer a gestão dos recursos materiais, humanos e tecnológicos, centralizar o comando e a comunicação, além de constantemente buscar mitigar ou eliminar os riscos de negócio, antes mesmo do evento ocorrer.”

Assim, quando se fala em gerenciamento de crises estamos falando no trabalho que se dá com vias a identificar brechas empresariais que possam causar problemas.

Da mesma forma, não ignora estes quando já estão presentes., de maneira que trabalha em prol da resolução com o menor número de efeitos negativos possível.

Dessa forma, cai como uma luva à gestão de crises a definição desenvolvida pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) sobre essa tarefa e sobre esse termo:

“Gerenciar crise é trabalhá-la em seu conjunto, por meio da identificação de sinais internos ou externos que anunciam a sua chegada e da preparação de estrutura para enfrentá-la. A gestão da crise não é porta de saída, mas de entrada para a terceira fase: a reconquista da confiança na instituição para manter a atividade presente e perpetuá-la no futuro.” 

Ou seja, a gestão de crises nada mais é do que o trabalho de modo a identificar a possibilidade de erros.

Ao mesmo tempo, de evitar que eles ocorram e de traçar estratégias para lidar com eles caso se imponham.

Tipos de crises 

Existem vários tipos de crises que podem se ilustrar em uma empresa. E isso é natural na medida em que as corporações são complexas e lidam com questões variadas. Cada uma delas, então, dá brechas para que ocorram erros e problemas.

Mas, quando a gestão é colocada em prática, é possível limitar a ocorrência desses percalços e, também, saber exatamente o que fazer para minimizar os efeitos negativos. 

Veja, então, quais são os principais tipos de crises com os quais o gerenciamento de crise se relaciona:

  • Falhas estruturais: que podem levar às crises que se ilustram por ocorrências de acidentes de trabalho, desenvolvimento de doenças do trabalho, etc. Por exemplo, reflete como a empresa previne acidentes e como ela age perante deles;
  • Econômicas e financeiras: referem-se às perdas de dinheiro ou diminuição no número de negócios de forma que o lucro se limita;
  • De reputação: refere-se diretamente à imagem da empresa e como ela é vista pela sociedade e pela concorrência. Não raro envolve vazamentos de informações internas e sigilosas, bem como denúncias dos colaboradores;
  • Boatos: refere-se à prática corporativa que se baseia na sabotagem da concorrência. Por isso, essa sabotagem vinda de terceiros pode criar grandes crises à empresa.

Dessa forma, fica claro como são plurais os tipos de crises que podem atingir uma empresa.

Cada uma delas possui uma natureza específica e pode surgir de lugares diferentes. Assim, é muito importante tê-las em mente para evitar prejuízos empresariais.

Para que serve o gerenciamento de crise?

Grupo de pessoas discutindo sobre Gerenciamento de Crise

Como vimos acima, a gestão de crise serve para reconhecer possíveis prejuízos e chances de erros.

Com isso, ela toma e desenvolve medidas preventivas que trabalhem de modo a evitá-los.

Da mesma forma, essa gestão também traça formas de agir e estratégias quando os erros já ocorreram.

Nesse sentido, busca limitar os prejuízos e garantir a retomada do curso normal das coisas quanto antes.

Qual é a importância do gerenciamento de crise?

A importância dele é garantir que a empresa possa evitar os problemas, bem como que consiga se reerguer e lidar com eles tranquilamente.

A forma como a empresa lida com tais questões (seja internamente ou externamente) influencia em diversos fatores.

Por exemplo, sobre o engajamento dos colaboradores e a imagem que eles têm da empresa.

A vontade de ali trabalhar aumenta quando eles percebem que a empresa é bem estruturada, esforça-se em manter a segurança e na prevenção de riscos, bem como sabe lidar com crises.

Além disso, isso atrai os melhores talentos que estão no mercado, pois a imagem da empresa e o gerenciamento de crises trabalham diretamente nesse sentido.

Assim, não só engaje seus colaboradores, mas garanta que os melhores estão com você.

Outros fatores que não ficam de fora dos benefícios da gestão de crises consistem na economia que a acompanha, seja pela gestão de riscos financeiros ou mesmo por evitar processos trabalhistas.

Portanto, não faltam motivos para você aplicar esse tipo de gerenciamento na sua empresa.

Ele é essencial e trabalha em diversos pontos simultaneamente, de forma a garantir o correto funcionamento de cada um deles.

Quais são as fases de gerenciamento de crise?

Geralmente existem três fases que se estabelecem no gerenciamento de crise. Veja quais são elas:

Pré-crise

Corresponde ao momento em que o gestor trabalha de modo a evitar o surgimento de uma crise. Isso se dá por meio da prevenção e da preparação.

Por exemplo, com a adequação e delimitação de atividades, resultados esperados e métodos e ferramentas que devem ser utilizados.

Com essa fase é possível evitar crises e, quando isso não for possível, minimizá-las, assim como garantir que a equipe estará preparada para lidar com ela;

Resposta à crise

Por mais que se atue de maneira a evitar o surgimento de crises, nem sempre isso será suficiente.

Afinal, não há como ter controle sobre tudo e existem vários fatores que fogem da nossa vontade.

Por isso, a resposta à crise corresponde à ação necessária para que ela seja controlada o mais rápido possível;

Pós-crise

A terceira e última fase do gerenciamento de crise corresponde ao acompanhamento após as tomadas de decisões e práticas de atos para controlar a crise.

Nesse caso, o gestor precisa acompanhar se os compromissos firmados para resolver a situação estão sendo cumpridos, bem como a situação da imagem da empresa para sua reconstrução e reposicionamento no mercado.

Como fazer o gerenciamento de crise?

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Existem alguns pontos essenciais para fazer tal gestão.

Primeiramente, é necessário que a sua empresa mapeie os riscos, levantando um histórico da corporação de modo a entender quais erros se repetem e quais são as brechas que existem.

Igualmente, é necessário constituir bons líderes que trabalhem junto ao RH na gestão de crises, cada qual responsável por pontos atinentes aos seus próprios setores.

Dessa maneira, crie um comitê de crise que possa analisar riscos e desenvolver estratégias de evitá-los ou de lidar com eles caso se concretizem.

Gerenciamento de crise de imagem é um dos mais necessários na atualidade

Com o crescente acesso à informação, bem como o uso de redes sociais, sites e blogs como canais de denúncias, a crise de imagem se tornou uma das mais importantes para as empresas.

Um bom exemplo é o Me Too, movimento que há poucos anos escancarou o machismo e os abusos recorrentes dentro da indústria cinematográfica de Hollywood.

Esses relatos chegaram ao conhecimento do público justamente porque a internet facilitou a sua divulgação. Além disso, mais pessoas se sentiram seguras e protegidas para fazerem tais denúncias.

Note que uma situação destas requereu um gerenciamento de crise de diversos estúdios, embora muitos tenham tentado negar as ocorrências (o que somente piorou a situação).

O gerenciamento de crise de imagem é um dos mais importantes da atualidade. Afinal, é ele que pode ou não decretar a sobrevivência de uma empresa.

O público cada vez mais busca informações sobre quais são as formas de atuação das empresas com as quais consomem. Afinal, não querem patrocinar atuações abusivas ou ilegais.

Por isso, qualquer tipo de gerenciamento de imagem – independentemente se o seu início se relaciona a uma fofoca ou mentira ou a algo real – deve ser rápido e focado.

O primeiro passo que ele requer é encarar a situação e atuar com honestidade. Trata-se de uma crise real e de uma situação que aconteceu? Então é preciso admiti-la.

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Depois, é essencial que a empresa se posicione corretamente, assuma seus erros e não se vitimize perante o consumidor ou o empregado.

A partir disso é preciso desenvolver ações que evitam que a situação se repita no futuro e que punam os atores que desviam da atuação esperada.

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