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A inclusão social é um tema recorrente entre gestores e profissionais de RH, pois é uma necessidade de mercado e também uma responsabilidade com a sociedade. Além disso, desenvolver uma cultura organizacional com foco na diversidade pode trazer grandes diferenciais e vantagens para a empresa. Veja mais a seguir como implantar a inclusão social no seu negócio!
Diversificar é preciso!
É claro que quando se fala de inclusão social, deve-se lembrar que há exigências legais quanto à sua implantação na empresa – principalmente em relação aos profissionais portadores de deficiência. E há ainda a expectativa que a empresa contrate pessoas de diferentes origens, classes sociais, etnias, idades, gêneros, etc., uma vez que a discriminação também é passível de punições.
Mas é importante que os gestores considerem as vantagens de ter um capital humano diversificado e os impactos disso para a empresa. Uma empresa precisa considerar diferentes perfis de funcionários e a representatividade como força de trabalho e produtividade.
Ou seja, ter nas equipes colaboradores com diferentes pensamentos, culturas, opiniões e limitações ajuda a tornar a empresa mais diversificada, a compreender melhor o seu público sem segmentações ou estereótipos e a formar diferenciais estratégicos com a colaboração mais diversa ainda no cerne da organização. A mistura e a troca de experiências só traz benefícios ao negócio.
Diversidade e inclusão social – Mais valor para a marca
A imagem e a reputação de uma marca é o que a empresa possui de mais valioso. Aquelas que investem em ações que visam a inclusão social e a diversidade conseguem atrair as atenções de um maior número de pessoas. A inclusão social é uma estratégia muito importante de employer branding, mas não deve ser o seu único fim.
A inclusão social, para ser real e bem percebida, deve ser responsável e gradual. Deve de fato priorizar todos os tipos de pessoas. A experiência do trabalhador deve ser mais importante que a sua repercussão e o employer branding deve ser uma consequência. Os valores cultivados na empresa devem preceder o valor da marca.
Investir em diversidade e inclusão social amplia o leque de possibilidades junto aos consumidores, fornecedores, investidores e colaboradores. Há um aumento da aceitação e da receptividade dos produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa.
Diferenciação no mercado
A solidificação da marca como inclusiva já é por si só motivo para investir em ações de inclusão social. Uma empresa pautada na diversidade se destaca da concorrência em curto espaço de tempo. Ela ganhará espaço e destaque perante junto aos seus públicos de forma orgânica.
Além disso, o contato de pessoas com origens e condições diferenciadas proporciona um aprendizado sólido e gradativo e infinitas possibilidades de cultivar diferenciais de mercado.
Atração e retenção de talentos
E quem não quer trabalhar em uma empresa que levanta a bandeira da diversidade? Quando a empresa se propõem a receber profissionais de diferentes tipos, tem mais chances de atrais os melhores colaboradores, fora de estereótipos, e tem mais condições reter os melhores talentos.
Cultivar valores e posturas positivas
A diversidade deve estar alinhada com a cultura organizacional e ser praticada por todos. Desta forma, os profissionais devem respeitar aqueles que possuem necessidades diferentes e que são diferentes de si.
Um ambiente de aceitação e tolerância traz produtividade, menos estresse e ansiedade, mais conforto e motivação. Mas isso pode não acontecer da noite para o dia: a cultura organizacional em prol da diversidade e inclusão social deve ser cultivada.
Formação de equipes mais criativas e diversificadas
As vantagens na formação de equipes diversificadas são muitas. O aprendizado horizontal é o primeiro deles. Pessoas diferentes pensam de forma diferente e podem oferecer diferentes contribuições para o desenvolvimento do trabalho.
Com o tempo, as soluções produzidas se tornam também mais diferenciadas, assim como as soluções para os problemas.
Inclusão social abrangente
Quando se fala de diversidade e inclusão nas empresas, logo se pensa nas minorias, em profissionais com deficiência ou em minorias. Contudo, o significado de inclusão social é mais abrangente: todos os colaboradores passam a ter espaço igualitário e são respeitados.
Contudo, é importante dar oportunidades e desenvolver talentos que a priori estão fora do estereótipo de colaborador ideal praticado por muitas instituições. A diferença deve trazer vantagens e não mais segregação.
Quando se entende que o espaço de trabalho possui pessoas de diversas faixas etárias, etnias ou classes sociais, etc., percebe-se que a comunicação se torna mais assertiva e o trabalho mais produtivos, já que todos têm espaço.
Implantação da cultura organizacional diversificada
A diversidade na cultura organizacional é uma pauta frequente em empresas que desejam permanecer no mercado nos próximos anos. Mas deve ser um processo, como dito, gradual e estruturado, realizando-se as adequações necessárias.
Uma dica é trabalhar a diversidade juntamente com as lideranças e gestores para que possam mediar esta transformação tão favorável à empresa. Trata-se de ações contínuas e equilibradas, multifacetadas, para que as mudanças sejam percebidas.
A diversidade e a pluralidade oferecidas pela inclusão social vai impactar muitíssimo o modelo de negócio praticado pelas organizações nos próximos anos. Em um país essencialmente tão diverso quanto o Brasil, seria impossível não transformar a diversidade em um fator estratégico para o desenvolvimento do negócio.
Contudo, há desafios. É comum, mesmo em 2020, as diferenças se transformarem em desigualdades. Para que isso não se propague na empresa, são precisos investimentos e tempo. As ações devem perpassar toda a rotina da organização: recrutamento e seleção, contratação, adaptação, plano de carreira, estratégias de desenvolvimento humano, gestão de processos e projetos, ambiente de trabalho, formação de lideranças, etc.
Veja também: Gestão do trabalho: quando se preocupar com ponto?
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