Mulheres na tecnologia

Mulheres na tecnologia: Como está o mercado de startups?

As mulheres na tecnologia é um termo que está sendo cada vez mais comum no mercado de trabalho, principalmente quando falamos em startups. Elas tomam frente em áreas inovadoras e também ocupam espaços que até pouco tempo eram quase que exclusivamente ocupados por homens.

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Startups

Primeiramente, cabe esclarecer o que, exatamente, é uma startup, expressão cujo uso tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e que passou a ser uma das principais apostas do mercado.

Startup é um termo da língua inglesa que não possui tradução oficial para a língua portuguesa, contudo corresponderia a uma “empresa emergente”. O objetivo principal dela está relacionado a desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio.

Dessa forma, uma startup, a princípio, é uma espécie de empresa recém-criada e que ainda se encontra em fase de desenvolvimento. Normalmente, ela possui base tecnológica, mas pode aparecer em vários setores.

Geralmente o termo é relacionado com tecnologia, portanto, o que se deve à diversificação das empresas como online. Contudo, empresas de qualquer segmento, tradicional ou inovador, não deixa de ser uma startup, ou seja, uma empresa em desenvolvimento.

Mulheres na tecnologia em Startups

Segundo um estudo realizado pelo LinkedIn, a quantidade de mulheres que trabalham em cargos de liderança em startups e em setores de tecnologia cresceu consideravelmente nos últimos anos.

Contudo, apesar do crescimento computado entre 2008 e 2016 de mulheres em posição de destaque em empresas dessa natureza tenha crescido 18%, as mulheres ainda representam apenas 23% dos cargos em segmentos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, também conhecidos como STEM. Esse cenário é mundial, repetindo-se com constância.

Mesmo assim deve-se destacar que há empresas que fazem a diferença ao emprenhar esforços e sua própria relevância perante o mercado para promover a diversidade dentro do ambiente empresarial para que se torne mais igualitário.

Assim, existem diversas empresas que possuem programas próprias ou são adeptas a programas que pretendem aumentar a diversidade e dar lugar às mulheres.

Dificuldades enfrentadas pelas mulheres na tecnologia perante as startups

Infelizmente, a desigualdade de gênero em cargos de liderança é gritante e corresponde a um problema que não é específica das startups, mas atinge diversas empresas ao redor do mundo corporativo.

Contudo, é preciso ressaltar que os números indicam, a princípio, que essa diferença entre a diferença de distribuição de cargos, principalmente dos cargos de gestão, é mais acentuada quando se fala nas startups.

Dados sobre Startups demonstram desequilíbrio entre homens e mulheres

Isso é demonstrado, inclusive, por um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups) levando em consideração cerca de 12 mil empreendimentos dessa natureza que atuam no Brasil.

Segundo a ABStartups, cerca de 84,3% desses empreendimentos estudados são liderados por homens. Dessa forma, apenas 15,7% deles têm à frente, em cargos de liderança, uma empreendedora mulher.

Tal fato e esses números, que se apresentam destoantes em relação à distribuição de cargos entre homens e mulheres em Startups, levantam diversos questionamentos. O principal deles é sobre quais seriam os motivos dessa discrepância.

Motivos do desequilíbrio entre homens e mulheres na tecnologia em Startups

Em primeiro lugar, existem fatores que se repetem apesar do avanço dos tempos. Assim, por exemplo, há a infeliz figura do preconceito, que atribuem às mulheres trabalhadoras estereótipos como o de fragilidade ou, pior ainda, de incompetência para trabalhos que exijam inteligência emocional e capacidades diversas.

Ainda assim, cabe ressaltar que existem cerca de 24 milhões de empreendedoras mulheres apenas no Brasil. Esses dados foram divulgados pelo Sebrae, que também demonstrou que o número de empreendedores é o mesmo, quando se analisam os homens.

No que diz respeito especificamente às Startups, entretanto, existem outras diversas questões em jogo para que influenciam o desequilíbrio entre o número de homens e mulheres numa empresa Startup, principalmente em cargos de gestão.

Primeiramente, até há pouco tempo era menor número de mulheres, quando comparado ao de homens, em cursos tecnológicos, sejam eles de terceiro grau ou especialização, influenciam muito.

Apesar de atualmente as mulheres já representarem a maioria entre as estudantes na graduação, mestrado e doutorado das áreas tecnológicas, muitas vezes elas são desencorajadas a seguir por esse caminho.

Isso ocorre já desde a primeira infância, quando as estudantes do sexo feminino enfrentam barreiras sociais e institucionais, que podem ser reforçados dentro das famílias e até nas escolas.

Como superar as dificuldades de equilíbrio entre homens e mulheres em Startups?

Com base nesses dados, a solução desses problemas necessita de uma mudança estrutural não apenas nas empresas, mas no próprio sistema educacional que deve incentivar da mesma forma meninas e meninos, seja qual for a área de interesse deles.

Isso porque há muito tempo já está comprovado que não existem trabalhos ou atividades para o gênero masculino ou feminino.

Deve-se analisar as dificuldades para buscar investimentos nas Startups criadas ou presididas por mulheres. Isso porque mesmo com a oportunidade ilustrada na abertura da própria empresa, as gerenciadoras de empresas ainda assim encontram problemas.

Essa está entre as principais barreiras que obstam o surgimento de líderes empresariais do sexo feminino no cenário das startups. Isso porque não adianta apenas a detenção de uma boa ideia, pois o desenvolvimento desta depende, igualmente, de dinheiro, ou seja, de investimento.

Além disso, deve-se destacar que principalmente as empresas que apresentam modus operandi diferenciado ou produtos inovadores necessitam de bons investimentos. Portanto, a busca por parceiros se torna indispensável e vital.

Como superar as barreiras que atrapalham a ascensão de mulheres na tecnologia em Startups?

Em primeiro lugar, é necessária uma mudança de postura das próprias empresas. Nesse sentido, uma forma de manter o equilíbrio é procurar, sempre, contratar o mesmo número de mulheres e homens. Em uma equipe que possua muitos homens, prefira divulgar as vagas para mulheres e vice versa.

As empresas necessitam romper essa barreira de gênero para cargos e funções, onde os quesitos de avaliação sejam a competência e a capacidade de cada profissional, sem que o gênero seja levado em consideração.

Além disso, sempre oportunize o crescimento interno e, diante de profissionais com a mesma capacidade, procure alternar as promoções, a fim de que haja tanto gestores homens quanto gestoras mulheres.

Por outro lado, é possível a organização de setores internos relacionados a gênero e discussões na empresa, a fim de alterar a visão arraigada que, muitas vezes, é responsável por deixar mulheres de lado.

Promovendo oficinas de interação, palestras e, também, respeitando o lugar de fala das trabalhadoras mulheres, a fim de torná-las mais confiantes em seu trabalho.

Outra boa forma de aumentar buscar esse equilíbrio é através de sistemas de bolsas de estudo e financiamento de cursos às empregadas mulheres, buscando a especialização delas.

Também é necessário que haja o devido equilíbrio financeiro. Isso porque de nada adianta mulheres em cargos superiores ou de destaque dentro de Startups sem que isso reflita o retorno financeiro.

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Tudo isso que pode levar ao equilíbrio entre homens e mulheres perante as Startups, exige mudanças imediatas. Essas, por sua vez, correspondem a um desafio necessário para qualquer ambiente corporativo que busca, dentre outras coisas, crescimento e inovação.

A expectativa é que em breve tenhamos mais mulheres no mercado de trabalho, não só fazendo parte de Startups, mas também ocupando posições de gestão nelas.

O mesmo ocorre em relação às empreendedoras e aos seus investidores, que tendem a se multiplicar ante a mudança social relacionada às mulheres no mercado de trabalho.

Onde apenas 20% dos mais de 580 mil profissionais que atuam no mercado de Tecnologia da Informação, segundo o IBGE de 2016, são mulheres.

As ações de inclusão são necessárias, assim como a alteração de postura de empresas, gestores e investidores perante as mulheres, que têm se mostrado cada vez mais como o futuro do mercado de trabalho.

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