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Manutenção preventiva na indústria: por que é relevante?

A manutenção preventiva é um fator determinante para a qualidade e eficiência de uma cadeia produtiva, contribuindo para a redução dos custos, otimização de tempo e diminuição do preço final do produto de uma indústria.

Neste contexto, em tempos de muita competitividade nos negócios, isso implica em alcançar os melhores indicadores de cada setor de atuação, ou seja, os benchmarks, em parâmetros como produtividade, índice baixo de rejeição de produtos, prazos de entrega, custo de materiais, de mão de obra, eficiência logística, entre outros.

Tendo isso em mente, neste artigo, abordaremos mais aspectos sobre por que é importante cuidar bem dos ativos da sua empresa. Acompanhe!

Os tipos de manutenções mais comuns na indústria

Ao atentar-se ao conjunto das atividades que devem ser desempenhadas —  seja de produção, manutenção, logística, capacitação e motivação das pessoas, entre outras tantas — a empresa garante a sua competitividade em relação ao mercado. Neste sentido, a manutenção preventiva tem o papel não apenas de cuidar, mas estabelecer metas de desempenho e buscar a melhoria contínua porque o que está bom hoje, pode melhorar e se tornar referência como melhor prática setorial ou de forma contrária, ser motivo de desperdícios, aumento de custos e perda de eficiência.

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Aliás, por conta da sua importância e eficiência, a manutenção industrial no geral foi bastante aperfeiçoada, desenvolvendo técnicas distintas e diferentes formas de abordagem. Vamos falar mais sobre elas abaixo:

1. Manutenção preventiva

Ela deve seguir um  certo planejamento prévio, baseado em intervalos de tempo definidos ou de acordo com um critério pré-estabelecido, com o objetivo de reduzir o risco de falha ou queda de desempenho das ferramentas de trabalho.

Trata-se da estratégia mais difundida e usada atualmente. Ela é eficaz em prevenir falhas relacionadas ao envelhecimento dos ativos.

2. Manutenção corretiva

Pode ser chamada de manutenção de quebra. Nela, os reparos são realizados em uma máquina ou equipamento que parou de funcionar. Portanto, é uma prática reativa: acontece quando um equipamento falhou ou o seu desgaste foi tanto que é necessário de intervenção para que volte a cumprir satisfatoriamente a sua função na produção.

É o tipo de manutenção aplicada quando se acredita que os custos de parada e reparo, em caso de falha serão menores do que o investimento necessário para uma manutenção programada. Essa estratégia pode ter custo-efetividade até o momento em que uma falha catastrófica ocorra.

3. Manutenção preditiva

Também conhecida como manutenção diagnóstica. Da mesma forma que a manutenção preventiva, ela deve ser programada antes da possível falha ou quebra. A abordagem consiste em monitorar o equipamento por um período, avaliando seu desempenho e indicando possíveis falhas.

É válido frisar, no entanto, que as ferramentas utilizadas em uma manutenção industrial dependem do ramo de atividade da organização em questão, bem como do tipo de manutenção a ser realizada.

Por que estar de olho na manutenção preventiva?

Dentre as inúmeras, razões estão:

  • Evita quebras ou falhas, maximizando a vida útil dos equipamentos da empresa;
  • Economia de materiais, peças e mão de obra através do planejamento;
  • Redução de falhas do equipamento ou processo de produção;
  • Diminuição no consumo de energia com equipamentos à plena eficiência;
  • Mantém a confiabilidade das máquinas para que operem de forma contínua e eficiente;
  • Minimiza a perda de produção e cumprir prazos de entrega para os clientes;
  • Garante a segurança do trabalho para seus colaboradores;
  • Mantém a flexibilidade da intervenção planejada possibilitar a acomodação de outras tarefas;
  • Redução de custos e riscos de forma geral.

Precisamos ressaltar que um bom plano de manutenção deve incluir os diversos tipos de manutenção, conforme o que tiver o melhor custo-benefício para um determinado ativo.  Embora seja comum dividir os tipos de manutenção – corretiva, preventiva e preditiva – deve sempre ser levado em conta que cada equipamento pode necessitar de uma junção dessas intervenções.

Esse conjunto mais adequado será determinado considerando as perdas potenciais de paradas de produção para o equipamento específico, seu custo de reparo, o impacto ambiental, a segurança e qualidade do produto ou serviço, etc.

O que acontece se a empresa não investe em manutenção preventiva?

1. Diminuição da vida útil dos seus ativos 

As consequências da falha de um ativo determinam sua criticidade e plano de manutenção. A manutenção preventiva, seguindo as melhores práticas de manutenção e as indicações do fabricante do equipamento, geram um certo nível de confiabilidade. No entanto, vale citar, que a aplicação deve ser aliadas a outras técnicas, como a manutenção preditiva, por exemplo, para elevar a confiabilidade e disponibilidade e, consequentemente, a vida útil dos maquinários industriais.

2. Risco aos profissionais

As indústrias que não se preocupam com o tema manutenção dos seus equipamentos de trabalho, automaticamente não estão de acordo com o que determina as normas regulamentadoras como a NR-10 e NR-12. Essas regras definem princípios, condições e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física de colaboradores, bem como estabelecem  requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho.

3. Horas extras e retrabalho aumentados

Conhecendo a tendência de falhas do maquinário, é possível entrar em cena um planejamento maior das atividades. As peças que seriam trocadas pelo fator tempo poderão ter seu uso ampliado.  A mão de obra de manutenção, mensurada em hora-homem na maioria das grandes indústrias, a qual seria usada em atividades urgentes de quebra, ou de desmontagens desnecessárias, é direcionada para manter a confiabilidade do maquinário a fim de produzir com a qualidade esperada, melhorando a efetividade global do equipamento.

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As manutenções desnecessárias são um fator potencial de falhas posteriores. Então além de usar a mão de obra onde não era necessária, ainda geram o risco de retrabalho. Uma situação perde-perde.

4. Sem a manutenção preventiva, o gasto repondo peças é maior

Assim como a correta combinação de estratégias de manutenção gera maior produtividade da mão de obra, melhorando inclusive o moral do ambiente de trabalho, as peças são trocadas somente quando necessário, diminuindo os custos com sua reposição.

5. Comprometimento das vendas futuras

A necessidade de manutenção na indústria brasileira ainda tem um exagerado foco no ato corretivo, ou seja, quando se deixa quebrar para consertar. Esse posicionamento, além de arruinar a competitividade da indústria que concorre com quem aplica estratégias que combinam a melhor abordagem de manutenção preventiva, expõe a organização a um risco maior de perder vendas futuras.

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