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Gestão de crise: Conheça algumas estratégias especiais!

A gestão de crises é de grande importância para empresas de diferentes tamanhos e nichos. A partir dela é possível lidar com situações adversas, que poderiam afetar sua imagem e reputação, de modo a controlar os impactos negativos.

Este tipo de gestão necessita um desenvolvimento prévio, em tempos de normalidade. Em outras palavras, pensar nele e estruturá-lo não é algo que deve ser deixado apenas para momentos em que a crise dá indícios de que ocorrerá.

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Ao determinar políticas de gestão de adversidades com antecedência, a empresa pode limitar os impactos que elas podem causar, manter suas atividades e contornar a crise de maneira menos traumática possível.

Você sabe o que é a gestão de crise?

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Um bom exemplo de um momento recente em que a gestão de crise foi imprescindível às empresas foi a pandemia de Covid-19, especialmente nos anos de 2020 e 2021.

Nesta época, o vírus era completamente novo e não havia vacinas disponíveis para proteger a população contra ele. A fim de limitar a disseminação do Coronavírus, empresas necessitam suspender operações ou adotar o trabalho remoto.

Além disso, precisaram lidar com a queda nas demandas de produtos e serviços, bem como nas demais restrições impostas por políticas públicas como tentativa de conter o vírus.

Isso aconteceu no mundo todo, e não apenas no Brasil. Além de ter exigido a aplicação de estratégias de gestão de crise, também alertou as empresas quanto à importância de ter planos bem definidos para eventuais crises futuras.

Como a gestão de crise auxilia as empresas

A gestão de crise foi de grande importância durante a pandemia de Covid-19, mas sua aplicabilidade não se limitou a este momento. Novas crises podem aparecer e, por isso, requerem estratégias e planos claros e objetivos.

Ao desenvolver planos para lidar com crises, sejam elas sanitárias, financeiras ou de outros formatos, a empresa conta com diversos benefícios. Dentre os principais deles estão:

  • Preservação da reputação empresarial, a fim de proteger a imagem que a empresa tem perante os consumidores, a concorrência, os investidores e os profissionais;
  • Redução de danos financeiros, possível pela apresentação de respostas rápidas e eficientes aos problemas;
  • Manutenção da continuidade dos negócios, de modo a permitir que a empresa continue operando mesmo sob circunstâncias adversas. Isso minimiza interrupções e, claro, perdas de oportunidades de transações;
  • Proteção de recursos humanos e materiais.

Como foi a gestão de crise durante o coronavírus?

A recente pandemia de Covid-19 mostrou, na prática, a importância de uma gestão de crise e formas de colocar em prática estratégias referentes a ela.

Primeiramente, ocorreu a tomada de consciência do tamanho do problema, algo essencial no início da gestão. Isso envolvia: interrupção de operações presenciais, riscos de contaminação, redução dos negócios e do lucro.

A partir disso, tornou-se possível entender os pontos de alerta. No caso do Coronavírus, houve alguns principais pontos que exigiram atenção após a consciência da crise instaurada:

  • Segurança dos empregados ante o risco de contaminação;
  • Contaminação silenciosa pelo vírus ante a demora de sua manifestação;
  • Impossibilidade de adquirir matérias-primas, ou atraso na entrega delas, que compromete seus serviços;
  • Prejuízos em razão da perda de poder de compra pelos consumidores do seu produto;
  • A necessidade de paralisação das atividades e outros.

Depois, passou-se à tomada de decisões com base no cenário que se instaurou, com a inclusão de personagens essenciais ao estabelecimento de estratégias.

Alguns departamentos se fizeram cruciais para isso. São eles: recursos humanos, financeiro, administrativo e jurídico.

Ao RH coube elaborar estratégias de gestão remota, adiantamento de férias ou uso do banco de horas. Já ao setor financeiro, a demonstração do tamanho do rombo, dos cortes de gastos possíveis e da expectativa quanto ao futuro.

Já o setor jurídico possibilitou a análise da correspondência entre as normas legais e as estratégias sugeridas. Igualmente, voltou sua atenção à publicação de medidas provisórias e outras normas da época.

Por fim, o setor administrativo auxiliou na busca de estratégias para a manutenção da empresa e dos colaboradores.

Depois do envolvimento de todos esses agentes, o terceiro passo da gestão de crise se referiu à imediatidade da tomada de decisões e medidas de acordo com o cenário posto e com as possibilidades existentes à época.

Estratégias de gestão de crise

Acima, vimos um pequeno resumo de como funcionaram as movimentações empresariais para conter a crise decorrente da pandemia de Covid-19.

Abaixo, conheça outras estratégias importantes para que a empresa lide com situações adversas de diferentes naturezas.

Comunicação é primordial

Não deixe seus funcionários no escuro quanto à crise que está se desenvolvendo, nem sobre os perigos dos tempos pelos quais passamos.

Dessa forma, procure ser sincero. Porém, busque maneiras de comunicação que demonstrem o preparo da empresa e as medidas que estão sendo tomadas.

Ainda, em caso de possibilidade de trabalho em home Office, procure se comunicar com frequência com seus colaboradores, não apenas em relação à crise, mas às atividades, dificuldades, facilidades e até mesmo como eles estão se sentindo durante esse difícil período.

Formalize e priorize o comitê de risco

O comitê de crédito nada mais é do que a seleção de pessoas que possam auxiliar de maneira mais efetiva durante o período de pandemia, conforme citado acima.

É muito importante, portanto, que além de formado ele também seja oficializado e priorizado. Nesse sentido, ele poderá ter autonomia para gerir atividades, assim como se comunicar diretamente com as equipes e sugerir ou demandar.

Além disso, faça com que os componentes desse comitê tenham todas as informações importantes que possam influenciar no seu trabalho, como eventual perda ou adição de cliente, etc.

Analise os principais riscos estratégicos

Os riscos estratégicos dizem respeito ao mapeamento dos riscos junto à estipulação, desde logo, de medidas necessárias. A alteração da prestação de atividades de forma remota, por exemplo, é uma ótima forma de lidar com esses riscos estratégicos.

Faça um planejamento

Mesmo que a crise já esteja instaurada, é possível fazer um planejamento de atuação com base nos estudos que demonstram como a doença irá se espalhar, o pico de contaminações e o tempo em que as atividades poderão ser afetadas por elas.

Tomemos como exemplo o fato de que as primeiras confirmações de contaminação no país ocorreram há um mês e, desde lá, foram confirmados mais de 70 mortes e 2.000 casos de contaminação.

Some-se a isso as informações de estudiosos e pesquisadores quanto ao período em que as contaminações crescerão exponencialmente e os estados que já estabeleceram quarentena.

Nesse cenário, é possível que a empresa estabeleça quanto tempo, no mínimo, as atividades serão realizadas em home Office, como serão feitos os pagamentos, quais pessoas podem tirar férias nesse período, entre outras coisas.

Crie um boletim informativo

A criação de boletins informativos que podem ser enviados por sistemas internos ou por e-mail para seus colaboradores é importante. Isso faz com que todos tenham conhecimento das medidas que estão sendo tomadas pela empresa para a manutenção da segurança de seus colaboradores.

Além disso, isso tende a criar menos preocupação nos colaboradores e, consequente, fazer com que as atividades sejam realizadas com maior atenção e efetividade.

Crie pequenos projetos

Não deixe de estabelecer metas e projetos para que os colaboradores se mantenham ocupados e prestando serviços. Se necessário, delegue novas atividades diferentes daquelas usualmente prestadas e que, por sua vez, podem ter maior efetividade nos tempos de crise.

Assim, fomente a criatividade e o trabalho de seus funcionários e demonstre as tentativas da empresa em retomar ao ritmo normal e a sua capacidade de fazê-lo quando a pandemia passar.

Mantenha a serenidade

Não deixe que o desespero quanto à atual situação tome conta de você e de seus colaboradores. Dessa maneira, analise sempre as medidas que estão sendo tomadas e de que forma elas auxiliarão nos seus projetos.

Além disso, busque opções que podem auxiliar financeiramente e manter certo fluxo de caixa, como a renegociação de empréstimos e juros junto aos bancos, suspensão do FGTS até julho (conforme permitido pela MP 927/2020), postergação de impostos que tiveram autorização, e entre outros.

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Nesse sentido, também estabeleça o que é prioridade. Assim, por exemplo, manter o pagamento dos salários é primordial, enquanto dívidas referentes à impostos ou recolhimentos sociais podem ser negociados futuramente. Entretanto, apenas postergue essas dívidas caso seja realmente necessário, para evitar juros sem necessidade.

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