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Embora muitas vezes sejam tratados como sinônimos, os termos avaliação de desempenho e gestão de desempenho não são coincidentes. Eles trabalham na mesma área, mas não do mesmo modo e nem com o mesmo foco.
Por isso, é essencial que toda empresa e gestor tenha em mente qual é a diferença entre esses termos. Também, para que cada um deles serve e se aplica e qual é a importância de cada um, bem como se relacionam.
Hoje, então, descubra tudo isso. Continue a leitura e saiba mais sobre como as avaliações e a gestão voltada ao desempenho dos colaboradores e da empresa se diferenciam e como impactam a corporação.
O que é gestão de desempenho?
Primeiramente vejamos o que seria a gestão de desempenho. Ela corresponde a um processo contínuo e complexo. Assim, avalia a empresa como um todo com vistas nos resultados, na obtenção constante de dados e nas estratégias empresariais.
Ela possui várias etapas. Estas, então, incluem tanto o desenvolvimento das estratégias de avaliação, acompanhamento do desempenho e avaliação dele, bem como ações de desenvolvimento que possam realmente melhorar os resultados.
Portanto, a gestão é algo bem abrangente que não sei limita à avaliação em si. Ela também prepara terreno e quesitos avaliativos. Depois, analisa os resultados que são obtidos e desenvolve maneiras de melhorá-los.
O que é avaliação de desempenho?
Por outro lado, a avaliação se volta à análise do desempenho dos colaboradores, em si. Isto é, ela é a medição desse desempenho. Portanto, é uma forma de obtenção de informações que serão utilizadas, depois, para estratégias.
Diferentemente da gestão, não é algo contínuo, apesar de ser recorrente. O que acontece é que ela não se estende no espaço-tempo. Ela possui um início, meio e fim. Portanto, é precedida de outras estratégias que envolvem o desempenho.
Também é sucedida por outras fases que se voltam ao desempenho, sua melhoria e controle, mas não necessariamente à medição e mensuração dele.
Avaliação de desempenho x Gestão de desempenho
A diferença principal entre avaliação de desempenho e gestão do desempenho é que a primeira é uma fase da segunda.
A gestão é composta por várias fases. Uma delas, então, é a própria avaliação. Dessa maneira, tem-se que a avaliação é algo pontual, que se aplica em um dado momento específico.
Já a gestão necessita tanto da avaliação quanto das demais fases. Em caso contrário, a gestão não existiria, mas apenas o colhimento de uma base de dados que, sem as demais fases, seriam incompletos.
Explica-se: para que uma avaliação de desempenho seja possível, ela deve ter critérios. Esses critérios, então, são estabelecidos em uma das fases da gestão de desempenho, sendo que ela precede a avaliação.
Por outro lado, de nada adiantaria colher informações sobre o desempenho sem que se saiba o que fazer com tais dados. Isto é, sem ações que possam expandir bons resultados de algumas áreas para outros ou melhorá-los de modo geral.
Portanto, assim como antes da avaliação há o estabelecimento de critérios – o que compõe uma das fases da gestão do desempenho – depois dela também existem ações de desenvolvimento, que ilustram outra fase da gestão.
Dessa forma, conclui-se que a avaliação de desempenho é uma fase da gestão. Sem ela a gestão não seria possível. Ao mesmo tempo, sem o restante das fases da gestão a avaliação seria em vão ou, ao menos, incompleta e sem propósito.
Então, qual usar? Avaliação ou gestão de desempenho?
Uma vez que a avaliação é parte da gestão, tem-se que ambas devem ser utilizadas na empresa, eis que complementares. Como dito anteriormente, a gestão sem avaliação seria impossível, enquanto a avaliação sem outras fases da gestão seria inócua.
O que se deve ter em mente é que a gestão é um processo contínuo que necessita da avaliação, uma questão pontual. Portanto, a gestão deve sempre estar ativa, enquanto a avaliação se apresenta de tempos em tempos para apresentar novos dados.
Quais são as fases da gestão de desempenho?
Uma vez que a gestão é um processo contínuo e complexo e é composto por fases, conheça quais são elas e para que serve cada uma das etapas.
Planejamento de desempenho
A primeira fase da gestão de desempenho envolve o desenvolvimento de padrões e expectativas. Isto é, o que se espera do desempenho, o que será avaliado e quais são os recursos que os colaboradores devem ter à disposição para que as expectativas sejam alcançadas.
Isto é, a primeira parte funciona como uma determinação de delimitações, de embasamentos e de pontos de partida.
Em caso contrário não se tem em mãos quesitos claros que apontem o que é um bom desempenho e o que não é. Ou, então, determina-se onde se quer chegar, mas sem dispor das ferramentas que ajudariam nisso.
Acompanhamento
A segunda etapa da gestão de desempenho se ilustra no acompanhamento. Ele entra antes da avaliação, em si. Nesse momento o gestor e os colaboradores já tem em mãos as diretrizes estabelecidas na fase anterior.
Assim, começa a observação sobre como é o trabalho no dia a dia. Isso ocorre a partir de reuniões, contatos e relatórios, dentre outras coisas.
Essa é uma fase importante porque pode demonstrar ajustes necessários nos quesitos ou nas ferramentas necessárias. Igualmente, pode ajudar a melhorar desde logo o desempenho, antes mesmo da avaliação entrar em cena.
Avaliação de desempenho
A terceira fase da gestão de desempenho é a avaliação dele, em si. Portanto, aqui entram as estratégias de análise da empresa. Ela pode ser, por exemplo, em 90, 180 ou 360 graus. Ainda, pode utilizar-se de outras estratégias.
Tudo dependerá do que foi definido nas etapas anteriores. O que importa é que aqui há a coleta de dados sobre a performance dos funcionários. Essa é uma fase que tem início, meio e fim. Contudo, ela se repete periodicamente.
Ações de desenvolvimento
Por fim, a última fase da gestão se refere às ações de desenvolvimento. Ou seja, ao uso dos dados colhidos pela avaliação de forma a encontrar estratégias que permitam que haja a melhoria do desempenho.
