API

API: Conceito e formas de aplicação em uma empresa

A API pode facilitar bastante todas as rotinas executadas internamente em uma empresa, pois utiliza a tecnologia em seu favor.

Ele corresponde a um conjunto de rotinas cuja aplicação é o auge da automação tecnológica em favor da ação empresarial e das atividades profissionais.

O que é a API?

a sigla corresponde à abreviação de Application Programming Interface. Em tradução livre, isso nada mais é do que “interface de programação de aplicação”.

Esse conceito se refere a um conjunto de rotinas e de padrões estabelecidos com a ajuda de um software que permite que as funcionalidades sejam acessíveis por diversos outros aplicativos.

Em outras palavras, a interface de programação de aplicação nada mais é do que um conjunto de instruções, assim como rotinas e padrões de programação, usadas a partir do acesso de um aplicativo baseado na internet.

Assim, é possível que os aparelhos captem as instruções deste aplicativo, interpretando dados e os utilizando em novas aplicações. Esse acesso pode ser privado a um grupo ou empresa, assim como ser disponibilizado de forma externa.

É possível que haja a comunicação entre sistemas onde há trocas de informações e de serviços que podem ser utilizados por todos os que estão correlacionados uns aos outros.

Cabe ressaltar que são geralmente utilizadas tecnologias de integração correspondentes a REST ou SOAP que operam com base em um protocolo HTTP.

Essa integração permite que o compartilhamento seja realizado sem que o sistema que usa informações do outro necessite de detalhes do software compartilhado.

Assim, ele corresponde a uma inovação tecnológica que pode ser implementada por empresas de diversas naturezas, em inúmeros setores, facilitando o acesso às informações e diminuindo a burocracia diária. Com isso, todos tendem a ganhar, assim como o aumento da produção é possível de ser visualizado.

Diante da busca constante de eficiência e qualidade, essas técnicas de integração de programação assumem um papel estratégico nas organizações, possibilitando a transformação digital.

As plataformas desenvolvidas com base nessas técnicas não possibilitam a integração apenas de um sistema de produção dentro de uma mesma empresa. Por conta disso, é possível que haja a integração com sistemas de empresas parceiras.

Exemplo de aplicação da API

O conceito pode ser um pouco difícil de entender, principalmente para quem não á da área da programação, porém, sua aplicação pode ser feita de maneira facilitada. Confira um exemplo básico de aplicação da API:

Considere uma empresa que controla os seus seguidores nas redes sociais, possuindo uma lista com o nome de cada novo seguidor.

Isso pode ser feito através da criação de uma documento no Google Planilhas, sendo ele uma lista com o nome de todos os usuários que acompanham a página de sua empresa em redes sociais como o Facebook ou o Instagram.

Nesse caso, o uso de ferramentas de integração (API) que conectem ambos os aplicativos permitem que esse processo de preenchimento seja automatizado.

Assim dentro deste exemplo, cada vez que um novo usuário curtir sua página no Facebook ou passar a seguir sua empresa no Instagram, seu nome é automaticamente adicionado à planilha.

É importante notar que isso dispensa a necessidade de um colaborador aplicar seu tempo e atenção nesse trabalho que pode ser desburocratizado e automatizado.

O empregado pode voltar sua atenção para atividades que realmente exijam sua atuação e que não possam ser automatizadas. A empresa, por outro lado, percebe rendimento maior, pois o empregado realiza outras atividades que poderiam ser obstadas pelo tempo aplicado no preenchimento de planilhas.

Implementando uma estratégia baseada em API

Esse tipo de estratégia que envolve inovações em programação pode ser aplicado tanto em processos internos da empresa ou para atrair novos parceiros à organização. Novas possibilidades são criadas e a produtividade e lucro são as principais consequências do investimento dessas técnicas.

Uma das principais vantagens da aplicação de um sistema integrado em uma empresa é garantir a flexibilidade e a facilitação de criação de novas funcionalidades e serviços.

Considere, por exemplo, situações em que o colaborador necessita de dados que ficam em posse de outra equipe da mesma organização. Quando o API é colocado em prática, isso pode deixar de ser um problema.

Não é preciso que o sistema operacional da empresa seja redesenhado, apenas que sejam implementadas as novas técnicas. É necessário que haja um planejamento que, por sua vez, esteja alinhado aos objetivos do negócio desenvolvido pela empresa.

Assim, as finalidades da integração dos sistemas devem ser analisadas, assim como a possibilidade de acesso às informações por indivíduos e setores diversos. Com base nessas considerações se torna possível definir se a técnica de Application Programming Interface será aplicada de maneira privada, restrita ou pública.

Confira o que é cada uma dessas formas de aplicação da API:

1.      Privada

Quando o conceito de integração de sistemas ocorre em vias de possibilitar o trabalho interno e exclusivo de uma organização, será considerada privada.

Nesse caso, os processos internos do negócio são o foco do API, que, por sua vez, servirá como um suporte que permite a aplicação de estratégias de micro serviços. É preciso ressaltar que essa situação abarca dados sensíveis que podem dizer respeito aos consumidores ou à própria empresa.

Assim, o gerenciamento do sistema integrado aplicado de maneira privada requer extrema cautela. Aqui, mesmo que o desenvolvimento dos sistemas se dê de maneira separada, sua integração final possibilitará o acesso de indivíduos específicos que terão o direito de acessar seu conteúdo.

2.      Restrita

Esse tipo de API é reservado à integração de processos com parceiros do negócio desenvolvido pela empresa. É criado um ecossistema em que os desenvolvedores serão responsáveis por criar produtos ou serviços com os dados disponibilizados.

Isso ocorre, muitas vezes, quando a empresa terceiriza parte de suas operações realizadas por outras empresas que necessitam obter informações quanto às atividades que deverão ser prestadas.

Quando a integração de sistemas ocorrer de forma restrita, ela será extremamente controlada, pois, dados sensíveis não são expostos, sejam eles condizentes à organização ou aos consumidores.

3.      Pública

Nesse caso, não há limitação quanto ao acesso de dados por outros programadores. As informações são disponibilizadas abertamente sendo que qualquer desenvolvedor pode fazer uso dos conceitos ali depositados e compartilhados.

Aqui, mais do que nunca, a preocupação com a segurança e exposição de dados sensíveis se torna latente. A justificativa disto está atrelada à ausência de controle sobre a comunidade e o uso que ela dará às informações obtidas.

Aplicação das técnicas pelas empresas

New call-to-action

Existem várias formas de uma empresa colocar em prática as vantagens de um sistema integrado, em um dos tópicos acima você conferiu um exemplo que trazia o uso de planilha de clientes de maneira automatizada.

O mesmo ocorre em relação às vendas online em que o cartão do cliente é recusado ou o carrinho de compras abandonado sem a finalização da operação de consumo.

Ao invés de manter um colaborador atento a essas situações, é possível integrar um disparador de e-mail, via API, com o sistema de pagamentos do site da empresa.

Assim, todas às vezes que uma situação dessas for configurada, um e-mail será automaticamente disparado para o cliente. Novamente é possível destinar o tempo do colaborador para atividades que realmente necessitem dele.

São evitados erros humanos referentes à distração ou ao esquecimento de envio da mensagem para a base de consumidores.

Essas são apenas algumas das formas de aplicação do sistema de automatização e integração de sistemas que compartilham dados e conhecimentos.

Assim, é possível concluir que o funcionamento é relacionado diretamente ao que chamamos de gatilhos. Pois, decorre do fato de que uma ação em um aplicativo demanda, automaticamente, uma ação daquela outra ferramenta ao qual está interligado.

Assim, todas às vezes que essas ações forem colocadas em prática (como nos casos de abandono de carrinho ou cartão de crédito recusado) há o disparo de um gatilho que automaticamente faz com que o aplicativo responsável pelo disparo do e-mail seja acionado.

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