Gestão de conflitos: Descubra como colocar em prática na sua empresa

Todas as empresas enfrentam desafios no dia a dia, os conflitos são apenas um deles. E por isso é importante saber lidar com ele de maneira que não afete a equipe e não atrase uma resolução.

Os conflitos também possuem variantes como financeira, de personalidade ou até mesmo de valores, o ponto essencial é analisar a causa do problema, assim é possível direcionar a melhor solução para cada situação.

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É a partir disso que surge a gestão de conflitos, técnicas para resolver os conflitos da melhor maneira possível sem perder o profissionalismo, criando uma lógica para os colaboradores poderem caminhar sozinhos ou contar com a presença do líder.

Neste artigo você saberá:

  • O que é gestão de conflitos?
  • Quais as principais causas dos conflitos nas empresas?
  • Quais são os tipos de conflitos que existem?
  • Como administrar a gestão de conflitos na sua empresa?
  • Quais os benefícios de ter uma gestão de conflitos?

O que é gestão de conflitos?


Vamos começar pela parte dos conflitos, que é o momento em que um problema, incômodo ou discordância continua mal resolvido que toma uma proporção maior do que deveria, e acaba precisando de uma interferência de superiores.


É neste momento que se inicia a gestão de conflitos, o líder em questão precisa encontrar uma maneira de intervir entre os funcionários, de maneira que não piore a situação.

E essa missão não é  uma tarefa fácil, por isso é importante manter um acompanhamento junto a equipe, para que os conflitos sejam realmente evitados.

 

Quais as principais causas dos conflitos nas empresas?

 

Todos os modelos de gestão possuem grande importância para a empresa, por contribuírem no controle e na organização de todas as ações realizadas. Mas identificar as principais causas que ocasionam os conflitos, torna o processo mais objetivo. Confira quais são:

  • Ruídos na comunicação: quando há falhas na entrega da informação;
  • Não cumprir a cultura organizacional: vender uma imagem mas na prática ser diferente;
  • Competitividade: pode estar ocorrendo de maneira tóxica  independente de hierarquias;
  • Mudanças: quando tem novos procedimentos, alguma inovação que ainda estão desenvolvendo e foram mudados sem aviso prévio;
  • Falta de treinamentos: os colaboradores podem se sentir perdidos;
  • Metas fora da realidade: com prazos irreais;
  • Excesso de trabalho: quando muitas atividades estão destinadas a uma pessoa, com prazos apertados.
  • Falta de avisos com antecedência: acaba pegando os colaboradores desprevenidos;
  • Estresse ou ansiedade: não se adaptar a novas exigências.
  • Falta de transparência: não sentirem que os comunicados são verdadeiros.

Com certeza podem existir mais conflitos do que os citados, mas estes foram os principais que ocorrem com mais frequência dentro das empresas e que mais afetam os colaboradores na hora de criar um conflito.

Para evitá-los, a gestão de conflitos precisa sempre se reunir com a sua equipe, recolher feedbacks e sugestões, mesmo que isso seja feito de maneira mensal, deve ser planejada uma periodicidade para que aconteça regularmente.

Muitos desses não podem ser evitados, pois estão relacionados em como a maioria dos colaboradores vão reagir e isso não tem como prever. A gestão de conflitos serve para traçar possíveis caminhos para resolver os conflitos que surgem ou que podem vir a surgir.

 

Quais são os tipos de conflitos que existem?

 


Além de causas principais, também tem os tipos de conflitos mais comuns que acontecem dentro das empresas, podem ser intrapessoais ou interpessoais como também ocorreram dentro de grupos.

Conflito manifesto

É quando não dá mais para disfarçar a insatisfação e o conflito passa a ser percebido, até mesmo por quem não faz parte dele. É o momento crucial que precisa de uma interferência externa.

Conflito percebido

Trata-se da percepção de ter um problema existente mas de ainda não comentar sobre, e assim o atrito vai aumentando aos poucos até se tornar um conflito maior, ao invés de deixá-lo passar é melhor já resolver antes que a situação piore.

Conflito latente

É quando um problema já existe na equipe, mas ninguém conseguiu reparar da necessidade de dar uma atenção ao incômodo como foco em resolvê-lo, ele pode passar por outros estágios até realmente se tornar um conflito, como também pode ser resolvido e deixar de ser um problema.

Conflito sentido

Neste o emocional pode ser afetado, o incômodo pode trazer malefícios psicológicos que podem não ser percebidos de imediato mas pode ser sentido por algum colaborador ou líder, sendo um dos conflitos mais complicados de lidar.

Ter canais de compliance, se reunir com a equipe com constância e recolher feedbacks, podem contribuir em deixar os colaboradores mais à vontade em se abrirem e pedirem ajuda aos líderes quando surgirem conflitos que não consigam lidar.

Como administrar a gestão de conflitos na sua empresa?

Algumas atitudes colaboram para a redução de todos os tipos de conflitos dentro da empresa, por isso é importante implantar na sua empresa os pontos a seguir:

  • Criar um cronograma periódico para realizar reuniões;
  • Disponibilizar autonomia aos colaboradores;
  • Ter momentos de descontração ou dinâmicas com a equipe;
  • Ser coerente em relação a cultura organizacional da empresa;
  • Comunicação transparente;
  • Abertura a feedbacks, críticas e sugestões, mesmo que anônimas.


Estas ações favorecem a estabilidade do clima organizacional que é o precursor em contribuir com a gestão de conflitos, pois geram mais empatia, valorização e tranquilidade aos colaboradores.

Vale aplicar testes para definir qual a melhor maneira do líder se relacionar com a equipe, proporcionar uma escuta ativa também faz com que se sintam mais à vontade em recorrer aos demais colegas e gestores para debater sobre algum incômodo.


É importante não deixar que se torne algo pertinente e que nenhum conflito deixe de ser resolvido, a constância faz parte do processo.

Quais os benefícios de ter uma gestão de conflitos?

A equipe passa a ter mais autonomia, o que melhora no engajamento e produtividade das atividades do dia a dia e potencializa a troca de conexões entre os próprios colaboradores, para que tentem resolver os atritos entre si antes de se tornarem um conflito.

O líder passa a não assumir a responsabilidade, por mais que tome as decisões e represente a empresa pode contar com o RH para colocar essas ações em prática junto aos colaboradores.

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O RH consegue realizar a gestão de conflitos de maneira mais empática, sem julgamento de caráter e ser uma pessoa-chave para os colaboradores recorrerem quando tiverem problemas, e quando o fazem isso demonstra que o setor gera transparência para os times.

Podem ser aplicadas inovações na hora de criar as interações e até exemplos de como evitar problemas na equipe, através da gamificação que proporciona uma maneira lúdica de manter o acompanhamento da equipe e de armazenar os feedbacks que enviarem.

Sem dúvidas, o que não falta são soluções plausíveis para o encaminhamento dos problemas, mas o capital humano precisa ser valorizado e escutado dentro de uma empresa, pois quando se sentem desmotivados os resultados também decaem.

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