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Indústria 4.0: Como uma empresa pode se beneficiar do conceito

Muito se fala sobre indústria 4.0, no entanto, para muitas pessoas o significado do termo pode parecer vago. Em linhas gerais, o conceito representa a evolução da produção industrial, baseada na manufatura inteligente.

Ele é decorrente não somente das inovações tecnológicas, mas também grandes mudanças na sociedade como um todo.

Para contextualizar, falemos um pouco de história. 

As revoluções industriais foram fruto de grandes novidades tecnológicas ao decorrer dos séculos. A criação da máquina a vapor, por exemplo, foi o passo inicial, seguida pela eletricidade e a produção em série.

Neste sentido, para gerar lucro e manter a produção funcionando, os empresários vivenciam, desde então, uma enorme preocupação com a redução dos custos e com o aumento da produtividade com qualidade e, atualmente, também de maneira adequada às práticas ecologicamente sustentáveis.

Junto a essas demandas, o desenvolvimento acelerado da tecnologia digital, que teve início por volta dos anos de 1960, foi um fator determinante para abrir caminho à indústria 4.0, também conhecida como a 4ª Revolução Industrial. 

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Dentre o ciclo de inovações mais relevante nesta área está a Internet das Coisas (IoT), os sensores de radiofrequência (RFID), o Big Data e o compartilhamento em nuvem. Esses itens são considerados os pilares para o avanço dessa nova revolução.

Sob este contexto, neste artigo, vamos apresentar as características desta indústria renovada e como ele afeta definitivamente os meios de produção, os modelos de negócio e o consumo.

Indo mais além, você descobrirá se sua empresa está no caminho certo para ter sucesso nesse panorama. Acompanhe a seguir!

O que é indústria 4.0, afinal?

Na prática, de maneira bem resumida, trata-se de uma fábrica inteligente. O conceito foi apresentado pela primeira vez no ano de 2011, na Alemanha, diante de uma estratégia do governo para promover a informatização das fábricas.

Em países como o Estados Unidos, o mesmo termo é conhecido apenas como manufatura inteligente.

O foco desse processo é tornar a cadeia produtiva das empresas cada vez mais eficiente, autônoma, descentralizada e customizável por meio da coleta, processamento e integração de dados online, ou seja, em tempo real.

Como o IoT, RFID e Big Data participam desta realidade?

Para que fique claro como a fábrica inteligente pode revolucionar a indústria 4.0, é fundamental ressaltar que sua produção é realizada por máquinas cibernéticas.

Sensores como o RFID possibilitam essa comunicação, bem como o acesso ao banco de dados de cada equipamento para acompanhar seu histórico e desempenho, possibilitando a constante troca de informações.

Já o Big Data pode ser descrito como estruturas gigantescas e complexas de dados armazenados, em que é feita uma análise minuciosa e preditiva visando qualificá-los e, assim, gerar informações relevantes para o negócio.

Esta autonomia das máquinas serve para que as pessoas consigam um maior embasamento e tomada de decisões mais assertivas. Consequentemente, com tudo funcionando de maneira plena, existe um ganho seguro em produtividade, além da natural redução de custos e riscos.

Princípios da indústria 4.0

Existem diversas características que a diferenciam dos meios de produção anteriores. Listamos as principais abaixo:

  1. Operação instantânea: capacidade de coletar dados e analisá-los imediatamente, disponibilizando informação de valor em tempo real;
  2. Interoperabilidade: é definida como a capacidade de sistemas a capacidade se comunicarem entre si de forma transparente;
  3. Virtualização: uso da realidade virtual para criar cópias digitais da fábrica e modelos de simulação;
  4. Descentralização: autonomia dos sistemas cibernéticos para a tomada de decisões sem intervenção humana;
  5. Orientação a serviços: uso da arquitetura de softwares e da computação em nuvem otimizada e oferecida para aperfeiçoar serviços;
  6. Modularidade: flexibilização das previsões para as máquinas que passam a operar conforme a demanda.

Quais são os ganhos para a produtividade? ​

Durante o processo, na prática, os sistemas cibernéticos recebem dados por meio da internet sobre variáveis que interferem no desempenho da atividade, por exemplo: meteorologia, ações governamentais, medidas econômicas e oscilações na bolsa de valores, capacidade dos fornecedores, sistemas de transporte, entre outros condicionantes.

De forma simultânea, avaliam as condições internas: logística de suprimentos, plano de manutenções, parâmetros e prazos da produção, customizações, entre outras demandas.

Por fim, fica por conta dos profissionais determinar os parâmetros e objetivos da produção. Os sistemas, então, compilam todas as informações e programam as máquinas de acordo com a produtividade esperada.

A agilidade e otimização da indústria 4.0 fica por conta da autonomia gerada com a análise instantânea de dados e da descentralização de ações sem a interferência humana.

Os sistemas inteligentes conseguem, além de planejar atividades, tomar medidas corretivas e até reprogramar manutenções previstas — tudo isso a partir da avaliação minuciosa de uma infinidade de informações em tempo real.

Com essa evolução, as vantagens são inúmeras para a empresa:

  • Redução do custo geral de operação como a necessidade de um quadro de colaboradores gigante, desperdícios, erros de programação, ociosidade e quebra de equipamentos;
  • Economia de energia e dos recursos naturais;
  • Aumento da produtividade, da lucratividade, da segurança, da transparência e da integração das comunicações;
  • Possibilidade da customização em larga escala e sem custos adicionais;
  • Tomadas de decisões estratégicas mais assertivas.

Como implementar a indústria 4.0 na realidade da minha organização?

Para se ter uma visão do cenário geral, essa evolução é um processo que ainda engatinha no Brasil. Poucas empresas desfrutam desses benefícios, que se concentram ainda naquelas que possuem um  grande aporte de investimentos.

No entanto, é totalmente possível dar passos significativos para, progressivamente, adaptar sua empresa à nova realidade.

Como já mencionamos no início do artigo, os principais pilares da indústria 4.0 é a coleta, a análise e a distribuição eficiente de informação de valor para ações autônomas. Por isso, antes de cogitar a implementação de tecnologias inovadoras e com custo elevado, é essencial otimizar todos esses itens.

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Um primeiro passo pode ser a adoção de softwares de gestão da jornada de trabalho, como o Oitchau, por exemplo, que vai ajudar a automatizar processos fundamentais para a segurança da empresa e controlar o fluxo de dados, disseminar a informação, aprimorar os indicadores de desempenho, planejar as ações, entre muitas outras funcionalidades. 

Quando existe o recurso de conexão a dispositivos móveis, é possível, ainda, fazer atualizações de dados e comandos em tempo real, direto do chão da fábrica.

Essas ações já trarão enormes benefícios e maior agilidade e conformidade nos procedimentos, além de confiança para a tomada de decisões. Assim, sua empresa inicia o caminho que vai habilitá-la à cultura e às inovações da indústria 4.0.

Exemplos sobre a aplicação da Indústria 4.0 para empresas

A inovação tecnológica oferecida pela indústria 4.0 pode ser usada beneficamente de diversas maneiras pelas empresas.

O uso da indústria 4.0 nas empresas, portanto, aplica os objetivos principais dessa vertente, que são o aumento da eficiência das operações, o autogerenciamento de setores, o aprimoramento dos fluxos de trabalhos e a aplicação de tecnologias para a modernização dos negócios.

Também, a integração de departamentos com o uso da interdisciplinaridade e, por fim, o aumento da flexibilidade da organização.

Dessa maneira, separamos alguns exemplos de como sua empresa pode utilizar os conceitos da Indústria 4.0 de maneira positiva e efetiva.

Primeiramente, esses conceitos permitem a criação de lojas inteligentes, com o uso de robôs inteligentes, como bots, para não só analisar o comportamento do consumidor, mas também se comunicar com ele e agilizar operações.

Dessa forma, não há necessidade de que um trabalhador fique encarregado em responder perguntas frequentes ou que podem ser esclarecidas pelo uso de robôs.

Além disso, outro exemplo do uso da Indústria 4.0 nas empresas é a possibilidade de otimizar treinamentos destinados aos próprios colaboradores.

Dessa maneira, pode ser aplicado o conceito de realidade aumentada que permite simular eventos aos trabalhadores junto ao passo a passo de sua resolução prática.

Finalmente, nosso último exemplo relacionado à Indústria 4.0 diz respeito à possibilidade de realizar o controle e monitoramento da qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela empresa.

Isso ocorre pelo uso do IoT, que simplificam a gestão e permitem o aumento da produtividade empresarial.

Quais são as dificuldades na aplicação da Indústria 4.0 pelas empresas?

Dentre as principais dificuldades do uso da Indústria 4.0 pelas empresas está o desconhecimento quanto ao próprio funcionamento daquela. Dessa forma, recursos podem ser subutilizados, o que, por sua, vez, faz com que os recursos tenham menos efetividade do que a capacidade por ele apresentada.

Além disso, em muitos casos há a concentração desses recursos ou do conhecimento sobre eles. Ou seja, não há conhecimento geral da equipe sobre como essas ferramentas podem ser utilizadas.

A realização de treinamentos, contudo, pode resolver esse problema, assim como a disponibilização de um profissional especialista na área que possa auxiliar na transição da empresa para a modernidade.

Contudo, as empresas têm se adequado à aplicação da tecnologia concernente à Indústria 4.0 por meio da busca de novas estratégias que se utilizem conjuntamente das tecnologias modernas e os objetivos da organização.

O investimento na inovação, é claro, também faz parte disso, assim como o investimento em profissionais capacitados que possam guiar a empresa a adentrar na tecnologia prometida pela Indústria 4.0.

Por fim, a qualificação de trabalhadores é essencial, sendo necessário o investimento, também, na capacitação interna.

Veja também: LGPD: Entenda o que é e como pode influenciar as empresas

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